Sindicato informa adesão de 20% à greve dos professores municipais
Greve dos professores da rede municipal conta com adesão de quase 20% da categoria, conforme levantamento divulgado pelo Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba
Neto Talmeli
Adislau Leite, presidente do Sindicato dos Educadores, fala ao grupo de manifestantes durante ato na porta da Prefeitura
Greve dos professores da rede municipal conta com adesão de quase 20% da categoria, conforme levantamento divulgado pelo Sindemu (Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba). Mais um ato foi realizado ontem em frente do Centro Administrativo da Prefeitura e uma nova mobilização já foi convocada para hoje.
Para o líder sindical Adislau Leite, a avaliação do movimento é positiva. Ele afirma que 26 unidades estavam com profissionais paralisados no último balanço. O sindicalista salienta também que cerca de 300 profissionais participaram ao longo do ato ontem, praticamente o mesmo número também compareceu à manifestação de segunda-feira (27). “O número é expressivo e o pessoal está firme. Não houve baixas. Vamos dar continuidade à greve”, declara.
Nesta quarta-feira, a categoria está sendo convocada para concentração, a partir de 14h30, na porta do Centro Administrativo da Prefeitura. Os educadores da rede municipal realizarão passeata até a entrada da escola estadual Corina de Oliveira. No local, será realizada assembleia conjunta com os professores estaduais, que também estão em greve.
Mesmo com a movimentação nos últimos dias, Leite argumenta que ameaças por parte da direção das escolas têm impedido adesão maior da categoria. De acordo com ele, casos foram relatados de diretores que chegaram a falar em não renovar contratos ou cortar aulas excedentes e dobras de turno.
Além disso, o presidente do sindicato posiciona que a Prefeitura adotou medidas para tentar enfraquecer o movimento e colocou professores que não aderiram à greve para substituir os profissionais que estão paralisados. O líder sindical diz que a medida é inadequada e prejudica o direito de greve. Por isso, o departamento jurídico estuda providências administrativas e judiciais com a PMU.
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