Sem a presença de Pimentel, Congresso de Municípios ouve os pré-candidatos

O primeiro debate entre os pré-candidatos a governador de Minas Gerais aconteceu durante o 35º Congresso Mineiro de Municípios, promovido pela Associação Mineira dos Municípios (AMM). E, natural que o alvo dos postulantes ao Palácio da Liberdade não poderia ser outr o atual governador Fernando Pimentel (PT), que não compareceu ao evento.

Estiveram no debate os pré-candidatos senador Antonio Anastasia (PSDB), deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) e o vice-governador Antônio Andrade (MDB), além do empresário Romeu Zema (Novo), do ex-secretário João Batista dos Mares Guia (Rede) e da professora Dirlene Marques (Psol/PCB).

O primeiro a disparar críticas contra Pimentel foi o atual vice-governador Toninho Andrade. "Essa cadeira está vazia porque o governador não teve coragem de vir a esse congresso, porque aqui ele seria vaiado", disse. O tucano Anastasia defendeu a reforma tributária com o fim do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e, em seu lugar, a criação de um tributo único, definido pelo Índice de Valor Agregado (IVA). Também defendeu uma "redução planejada" da tributação em Minas.

Já o demista Rodrigo Pacheco falou de desenvolvimento econômico e o fim do que classificou como assistencialismo barato. O ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda prometeu diálogo com prefeitos e defendeu a contratação de secretariado de padrão internacional, e não de nomes que fiquem pensando em eleição.

Romeu Zema se apresentou como o "mais caipira" dos candidatos e defendeu a renovação. Entre as propostas, sugeriu transformar a residência oficial do governador em museu. A professora Dirlene Marques também falou no investimento em ferrovias e defendeu a tributação da renda e desoneração da produção.