Sem presidência, Cohagra é alvo de disputa de partidos, diz Piau

Foto/André Santos/PMU

Vice-prefeito João Gilberto Ripposati chegou a comandar a autarquia até que deixou a função e se filiou ao PTB para buscar uma cadeira na Assembleia

Depois da saída de Marcos Jammal e João Gilberto Ripposati da presidência da Cohagra, o prefeito Paulo Piau (MDB) afirma que ainda não definiu outro nome para ocupar a presidência da autarquia.

Piau declara que o vice-presidente está respondendo administrativamente pela pasta e a equipe técnica está dando suporte para as atividades continuarem em andamento. Por isso, não há pressa para indicar um novo nome para a presidência. “Tudo está andando normal e existe um corpo técnico bom. Portanto, vamos fazer tudo na hora certa”, manifesta.

O prefeito argumenta que prefere não tomar decisões precipitadas para nomear os integrantes do governo e defende ser necessário amadurecer a escolha junto com a base aliada. Questionado, PP admite que a pasta vem gerando disputa entre os partidos que fazem parte da base aliada ao governo. “A Cohagra é um órgão cobiçado porque é um diamante que a administração tem. Todo mundo que passa por ali se dispõe a uma pré-candidatura por causa da relação próxima com a comunidade. Então, temos que tomar muito cuidado [para fazer a indicação] porque a cobiça de todos os partidos é muito grande”, acrescenta.

João Gilberto Ripposati (PTB) assumiu interinamente a presidência da Cohagra quando Marcos Jammal (PSD) deixou o posto para ocupar cargo comissionado no Ministério das Cidades. No entanto, para viabilizar candidatura a deputado estadual este ano, Ripposati precisou se desligar da presidência da companhia no início deste mês. Jammal tem prazo até julho para se desligar do posto no governo federal se quiser viabilizar candidatura este ano. Por enquanto, ele permanece em Brasília e não tem definição sobre um possível retorno para a equipe da Prefeitura.