POLÍTICA

Secretários de Educação criticam os atrasos em repasses federais

Pagamento pode demorar até três meses para ser liberado às prefeituras, como é o caso do FNDE, que era pago adiantado

Gisele Barcelos
Publicado em 23/02/2017 às 07:12Atualizado em 16/12/2022 às 15:00
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Divulgação 

Rui Ramos, presidente da Amvale e prefeito de Pirajuba, se reuniu ontem com secretários de Educação da região

Atraso em repasses federais para a área da Educação foi criticado ontem em reunião da Amvale (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande) com os secretários da pasta na região. O pagamento pode demorar até três meses para ser liberado às prefeituras, segundo revelou o presidente da associação e prefeito de Pirajuba, Rui Ramos.

De acordo com Ramos, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) costumava repassar adiantado o recurso para as prefeituras executarem obras. Porém, ele afirma que a verba agora é liberada com muito atraso e somente após várias cobranças, o que resulta em transtornos com os fornecedores e paralisação nas construções. “Mesmo após a medição feita e os dados informados ao órgão, não sabemos se os recursos serão liberados com 30, 60 ou 90 dias; e, se não cobrar, não vêm”, argumenta.

Em Uberaba, por exemplo, o atraso nos repasses federais prejudicou o andamento nas obras de cinco novas unidades em construção. Sem o pagamento desde outubro, empresa adiou entrega de uma escola prevista para inauguração no ano passado e a unidade continua fechada. Além disso, na conversa com gestores, o presidente da Amvale ressaltou que a proposta este ano será trabalhar de forma conjunta e reuniões periódicas serão marcadas com os representantes de cada município para facilitar a troca de informações.

Presente à reunião, a secretária municipal de Educação de Uberaba, Silvana Elias, posicionou que o trabalho regionalizado fortalecerá as articulações em torno de demandas e projetos dos municípios integrantes da Amvale. “Vamos atuar de forma colaborativa para que possamos conquistar os objetivos. Quando chego no governo federal sozinha, é uma forma de fazer reivindicações; quando chegamos em grupo ou levamos as reivindicações de um grupo, isso se torna um pouco mais forte e mais sólido”, ressalta. Na reunião, Silvana também ouviu as demandas das cidades da região e discutiu o planejamento de ações a serem realizadas no âmbito regional na área da Educação.    

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