Após três meses com estabilidade no primeiro lugar da corrida presidenciável, a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) parece estar desacelerando. Segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, que analisa mensalmente a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico, a desaprovação a Bolsonaro subiu de 60% para 64%; enquanto isso, sua aprovação caiu, passando de 23% para 20%. Os demais concorrentes ao Palácio do Planalto não tiveram mudanças destacáveis.
Apesar disso, todos contabilizam desaprovação de seu desempenho. Quem mais deve se preocupar é Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato com pior situaçã 70% dos entrevistados desaprovam seu desempenho, contra apenas 18% que aprovam.
O Ipsos, contudo, não mediu intenção de voto. Os entrevistados respondem a um questionamento específic “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”.
No caso do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril, teve oscilação na desaprovação, passando de 52% para 54%, após registrar dois meses em tendência de queda. Em contrapartida, é dele a taxa de aprovação mais alta: 45% entre todos os 19 nomes apresentados. Citado como possível substituto do ex-presidente ao Planalto, Fernando Haddad tem aprovação mínima, de 7%, contra 57% de desaprovação.