POLÍTICA

No plenário, vereadores propõem movimento contra medida

A transferência das atividades administrativas da empresa Mosaic (antiga Vale-Fosfértil) para a cidade de Uberlândia entrou na pauta de discussões

Marconi Lima
Publicado em 20/04/2018 às 07:04Atualizado em 16/12/2022 às 04:37
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A transferência das atividades administrativas da empresa Mosaic (antiga Vale-Fosfértil) para a cidade de Uberlândia entrou na pauta de discussões da Câmara de Municipal de Uberaba (CMU). A migração deve começar a partir do segundo semestre deste ano, conforme comunicado do vice-presidente da empresa, Rick McLellan, distribuído esta semana aos funcionários.

Durante a discussão, os vereadores defenderam que sejam criadas sanções para empresas que recebem benefícios públicos e não permanecem na cidade. O assunto surgiu no plenário, após publicação de matéria no Jornal da Manhã de ontem. O presidente da CMU, Luiz Dutra (MDB), defendeu que seja realizado um movimento para que a administração da empresa permaneça na cidade. Para o vereador Samuel Pereira (PR), as entidades de classe da cidade precisam se envolver, assim como os deputados estaduais e federais. Ele disse que é preciso oferecer apoio a todos os funcionários da Mosaic.

No documento em que justifica a mudança, a empresa informa que o Centro de Soluções Compartilhadas em Uberlândia vai abranger os processos das áreas de Facilities, Impostos, Tesouraria, Recursos Humanos, Gestão de Carteira de Distribuição, Compras Indiretas e Contabilidade. Conforme o texto, a escolha por Uberlândia para sediar as atividades administrativas contou com uma análise de diversos fatores, como qualidade de mão de obra, acessibilidade, índices de desenvolvimento, infraestrutura e saúde.

O vereador Alan Carlos da Silva (PEN) lembrou que recentemente a cidade perdeu o call center da Algar Telecom, que também foi para Uberlândia. Já Kaká Carneiro (PR) comentou ser comum ter um choque de gestão quando uma grande empresa compra outra. Segundo ele, no caso da Mosaic, foi divulgado que seriam quatro etapas de mudanças, sendo que na primeira, no mês de fevereiro, foram 280 demissões. “E ainda faltam três etapas”, disse.

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