POLÍTICA

Manifestação de corretores na Câmara não impede aprovação da planta de valores

Representantes do setor imobiliário se reúnem em plenário em mobilização com relação à inclusão do projeto da planta de valores na pauta de votação; presença gerou reboliço, com vaias e bate-boca

Gisele Barcelos
Publicado em 21/03/2018 às 11:04Atualizado em 16/12/2022 às 05:24
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Atualizada às 10h47

Fotos/Sandro Neves

Com apenas dois votos contrários, revisão da planta genérica de valores foi aprovada na Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (21). O resultado foi marcado por protestos e gritos de ordem de representantes do setor imobiliário que acompanhavam a votação em plenário.

Junto com o projeto, uma emenda também foi apresentada para estabelecer a aplicação do reajuste do metro quadrado nos cálculos do IPTU em quatro parcelas: 2019, 2020, 2021 e 2022. A proposta foi acatada pelo líder do Executivo, Almir Silva (PR).

Os empresários se concentraram no plenário da Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (21) em protesto contra aumento do IPTU. O anúncio da inclusão do projeto da planta genérica de valores na pauta de votação foi marcado por vaias e bate-boca no início da sessão.

O presidente da Câmara, Luiz Humberto Dutra (MDB), pediu silêncio em plenário e ameaçou acionar a polícia para os manifestantes, o que gerou novos protestos. Representantes do setor imobiliário levantaram cartazes em plenário com mensagens contra o reajuste do IPTU que seria causado pela revisão da planta genérica de valores.

Mais informações no JM Online, durante a programação da Rádio JM FM 95,5; a cobertura completa na edição de quinta-feira (22) do Jornal da Manhã.

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