Durante prestações de contas em Uberaba, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, revelou que a União entrou com apenas 43% dos recursos para custeio da Saúde na região do Triângulo Mineiro em 2016. O índice deveria ser de 50%, conforme a legislação.
Conforme o balanço, a situação acabou pesando no orçamento dos municípios, que deveriam assumir 25% do custeio e acabaram se responsabilizando por 31% do montante. Já o Estado ficou dentro do percentual previsto em lei, em torno de 25%.
Na conversa com prefeitos da região, Barros admitiu que o governo federal não cumpriu a parte devida no financiamento público e declarou que ações estavam sendo realizadas para equilibrar a balança e evitar que as prefeituras continuassem sobrecarregadas.
Para o prefeito Paulo Piau (MDB), o reconhecimento da falha pelo ministro foi importante e a expectativa é a injeção de mais recursos federais para sanar a questão. “A União que dê jeito de sanar os gastos para atender a Saúde”, finaliza.