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O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, do PP é um dos nomes cotados para cabeça de chapa
PSDB já cogita abrir mão de cabeça de chapa ao governo de Minas. Com a resistência de Antonio Anastasia em disputar o cargo e o desgaste de Aécio Neves por causa das investigações da Lava-Jato, o ninho dos tucanos já trabalha a possibilidade de ser coadjuvante nas eleições deste ano e dar suporte a candidaturas de outras legendas.
Sem outros nomes com capital político para a corrida eleitoral, os tucanos defendem a proposta de formar um campo de siglas aliadas para retirar o PT do comando da administração estadual. Entre as alternativas estã o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PP); o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB); e o deputado federal Rodrigo Pacheco, que está pronto para migrar do MDB para o DEM.
O presidente do PSDB em Uberaba, Karim Abud Mauad, avalia que os partidos do grupo lançaram candidatos separados na eleição anterior e a divisão não foi uma estratégia acertada.
Com isso, Maud acredita que, até o momento, a unificação das forças deve ser um bom caminho para o êxito no pleito deste ano. “A discussão está em torno de nomes, não de partidos. Vamos unificar os contrários [ao governo do PT] em torno de um nome que pode ou não ser do PSDB. Nesse objetivo, o partido admite a possibilidade de não ser cabeça de chapa”, salienta.
Questionado, Karim afirma não acreditar que agora seria ideal lançar Aécio como candidato a governador, mas posiciona que o nome do senador ainda não deve ser descartado definitivamente. “Não sei se é o caminho natural, mas não vejo de todo impossível. Teria que trabalhar esse projeto de convencimento”, finaliza.