Governo de Minas anunciou ontem escala de pagamento do décimo terceiro salário para o restante do funcionalismo estadual. O benefício será pago somente a partir de janeiro, conforme cronograma apresentado ontem em reunião com sindicalistas.
O encontro com os líderes sindicais chegou a ser cancelado e houve informações de que seria adiado para hoje. Entretanto, no início da noite, o grupo foi convocado de última hora e a coordenadora geral do SindUte/MG, Beatriz Cerqueira, informou nas redes sociais sobre as datas para o pagamento do 13º.
O governo mineiro anunciou a liberação do benefício em quatro parcelas: a primeira no dia 19 de janeiro, a segunda em 19 de fevereiro, a terceira em 19 de março e a última no dia 19 de abril. O secretário estadual de Governo, Odair Cunha, manifestou que será liberado 25% do valor a cada mês.
Para os trabalhadores da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) e servidores da área de Segurança Pública (agentes penitenciários, bombeiros e policias civis e militares), o calendário será diferente. Conforme já anunciado pelo governo mineiro, o benefício será liberado em duas parcelas, nos dias 26 de dezembro e 19 de janeiro.
Na reunião, o governo mineiro também anunciou as datas para a liberação do salário do funcionalismo em janeiro. O primeiro lote será pago no dia 12 de janeiro. Já o restante será depositado de forma escalonada nos dias 23 e 30 do próximo mês.
Alternativa. Com a votação do projeto da securitização das dívidas dos estados adiada, o governador Fernando Pimentel (PT) deve contar com o IPVA para quitar o décimo terceiro do funcionalismo. O valor emitido pela Secretaria da Fazenda é de R$5,12 bilhões e a expectativa é de que cerca de 30% dos donos de veículos paguem o tributo em parcela única no mês que vem.
A aprovação do projeto da securitização foi colocada inicialmente pelo governador como único plano para obter recursos para pagar o 13º salário. Várias articulações foram feitas desde o mês passado para a aprovação no Congresso. Entretanto, por falta de acordo, o texto não entrou na pauta do plenário da Câmara Federal e a votação do projeto ficou para 2018.
A Câmara votou projetos que tratam de universidades públicas e propostas de acordos internacionais, encerrando o ano legislativo. Segundo o vice-presidente da Casa, deputado Fábio Ramalho (PMDB/MG), não havia quórum para aprovar o projeto da securitização.