Empresa tem até 6ª para dizer se conclui obra da travessia urbana

Enerson Cleiton/PMU

Obra de passagem sob a rodovia nas imediações do bairro São Cristóvão, que também está parada

Empresa responsável pelas obras de travessia urbana tem prazo até sexta-feira (6) para se manifestar sobre retomada do serviço, paralisado desde o início do ano. Prefeitura apresentou proposta para prorrogação do contrato por 12 meses, mas a confirmação do aditivo está condicionada à volta imediata dos trabalhos.

O secretário municipal de Obras, Nagib Facury, explica que se reuniu com os representantes da Integral Engenharia na última semana para cobrar um posicionamento sobre a proposta de aditivo. A prorrogação começou a ser discutida em agosto, mas a construtora ainda não se manifestou. “Colocamos todos os problemas e as opções para retomar o serviço. Agora estamos aguardando a resposta final até sexta”, declara. Facury ressalta que a empresa não está com situação fiscal regular no momento e não possui as certidões negativas obrigatórias para assinar o aditivo. Segundo ele, a documentação precisa ser acertada antes da prorrogação do contrato.

Caso a construtora não tenha interesse no aditivo de prazo, o secretário informa que serão realizados os procedimentos para a entrada de uma empresa substituta para concluir a obra de travessia urbana. “Pode ser feita a convocação da segunda colocada na licitação, embora seja um contrato de mais de oito anos. Se essa empresa não tiver interesse no serviço, abriremos uma nova licitação”, pondera.

Em julho, trabalhadores denunciaram a interrupção da obra da passagem inferior na BR-050, entre os bairros São Cristóvão e Recreio dos Bandeirantes, por falta de pagamento. Também está paralisada a construção da travessia de pedestres entre os bairros Gameleiras 3 e Valim de Melo, já 85% executada. Além de concluir as obras interrompidas, falta também a implantação de vias de ligação nos bairros Anatê e Residencial 2000, bem como a iluminação do trecho.