POLÍTICA

Prefeito pode cobrar judicialmente repasses para manutenção do HR

A abertura da primeira etapa foi viabilizada com recursos do governo federal. O valor é suficiente para a manutenção do serviço até dezembro

Gisele Barcelos
Publicado em 01/10/2017 às 16:01Atualizado em 16/12/2022 às 10:09
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O prefeito Paulo Piau (PMDB) sinaliza cobrar judicialmente repasses para o custeio do Hospital Regional. A abertura da primeira etapa foi viabilizada com recursos do governo federal. O valor é suficiente para a manutenção do serviço até dezembro, enquanto o município aguarda o aporte financeiro do Estado e das demais prefeituras da região. Piau afirma que um grupo foi formado entre os secretários de Saúde na região para buscar as adesões ao custeio da unidade hospitalar. Segundo ele, a lista das cidades participantes deverá ser apresentada em breve.

O chefe do Executivo espera que a colaboração seja espontânea no custeio do HR, mas argumenta que existem formas mais duras de cobrar os recursos. “A Prefeitura jamais terá condições de assumir o custo sozinha. Vamos envolver a União, o Estado, os municípios, o Ministério Público e a Justiça. O hospital tem que funcionar. Queremos que todos venham por bem. Se não vier por bem, existem outros órgãos que regulam”, alerta.

Além disso, o prefeito reitera que a abertura do hospital foi uma decisão para respeitar o dinheiro público investido na obra, pois o prédio e os equipamentos acabariam deteriorados se a estrutura permanecesse fechada. Por outro lado, PP defende que a ampliação do serviço depende da garantia dos repasses. “Vamos ficar do tamanho que está. Temos 55 leitos disponíveis e qualquer aumento de capacidade precisa ter correspondência [financeira] da União, do Estado e dos municípios”, finaliza.

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