POLÍTICA

Cidade volta a registrar saldo negativo na geração de emprego

O município fechou julho com saldo negativo de 470 postos de trabalho. O resultado foi puxado principalmente pelo setor de serviços

Gisele Barcelos
Publicado em 19/08/2017 às 09:29Atualizado em 16/12/2022 às 11:08
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Depois de três meses com resultado positivo na geração de empregos, Uberaba volta a registrar déficit no balanço do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O município fechou o mês de julho com saldo negativo de 470 postos de trabalho. O resultado foi puxado principalmente pelo setor de serviços.

De acordo com o relatório do Ministério do Trabalho, 1.146 pessoas foram contratadas no setor de serviços em julho, mas foram registradas 1.720 demissões no período. Com isso, o balanço fechou com déficit de 574 vagas. O número reflete o encerramento das atividades do call center da Algar em Uberaba no mês passado. Cerca de 300 pessoas perderam o emprego com a desativação da empresa.

A indústria de transformação também demitiu mais do que contratou em julho. O balanço aponta que 448 admissões foram realizadas no período, contra 494 desligamentos. Com isso, o balanço ficou com 46 vagas no negativo.

Por outro lado, a construção civil, o comércio e o setor extrativista mineral conseguiram gerar postos de trabalho para aplacar um pouco do impacto negativo dos outros segmentos. Na construção civil, foram contratados 469 trabalhadores e 372 dispensados, resultando em saldo positivo de 97 vagas. Já o comércio empregou 638 pessoas e demitiu 613, mantendo 25 postos de trabalho.

Acumulado. De janeiro a julho, 21.623 empregos foram gerados em Uberaba e 21.622 demissões registradas. Com isso, a cidade apresenta saldo positivo de apenas uma vaga ao longo do primeiro semestre de 2017. No acumulado do ano, o comércio teve o pior desempenho e totaliza déficit de 367 vagas. A construção civil também demitiu mais do que contratou no período e está com 211 postos de trabalho no vermelho.

O melhor saldo registrado no semestre foi o da indústria de transformação, que manteve 418 empregos. O setor de serviços teve a maior geração de postos de trabalho de janeiro a julho, mas também o mais alto índice de demissões: 8.452 pessoas foram contratadas no período e 8.440 acabaram demitidas.

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