Arquidiocese cria projeto no YouTube para falar sobre saúde mental

A pandemia abalou psicologicamente muitas pessoas, este é um fato inegável. E até mesmo antes deste fenômeno, a saúde mental já era uma pauta relevante nas discussões. Pensando em ajudar a comunidade, não só católica, a Arquidiocese de Uberaba, através da Pastoral da Comunicação, criou o projeto “Feliz Mente”. Postados semanalmente no YouTube, pelo canal da Arquidiocese, seis vídeos irão abordar os temas saúde mental, ansiedade, depressão, isolamento, morte e vida.

Os episódios terão pouco mais de cinco minutos, abordando de forma simples e atrativa assuntos relacionados à saúde mental na pandemia. “Então, nós estamos falando de temas que estão sendo muito discutidos, que nós vemos muito nos consultórios hoje, e vamos abordar seis temas. Claro que tem muitos outros, mas são temas mais pontuais, para que a comunidade fique a par de temas sobre saúde mental e ver que não é algo distante, é algo nosso mesmo e nós precisamos cuidar”, conta Paula Paula Santana Carvalho, psicóloga e fiel.

Diversos profissionais vão tratar sobre assuntos diferentes, cada um abordando de uma forma. Todos são membros da Igreja Católica, e Paula conta que a equipe procurou rostos conhecidos entre os fiéis, de forma que os paroquianos reconheçam que estão falando com eles.

O primeiro tema a ser abordado é saúde mental, que já saiu em vídeo no canal da Arquidiocese. Depois, será abordado ansiedade, depressão, como conceitos, sintomas, estratégias para tratar e também para ajudar outras pessoas a tratarem esse transtorno. “Vamos abordar no quarto vídeo o isolamento, a necessidade, a funcionalidade, para lidar com a questão da liberdade, como encaramos isso. Em seguida, vamos falar sobre a morte, que foi um tema pontualmente selecionado pela Amanda Aparecida Oliveira, que elaborou o projeto, para falar sobre a questão do luto, como lidar. E para finalizar, falar sobre a vida, como contemplar a vida, como dar sentido, esperança, fé e amor próprio”, explica a psicóloga.

Ainda segundo Paula, a expectativa é de que as pessoas se identifiquem com o que está sendo falado, e que a medida que forem se identificando, busquem ajuda, ou que busquem ajudar outras pessoas.