POLÍTICA

Famílias passarão por triagem para receber uniformes escolares

A proposta é fazer uma triagem das famílias e identificar estudantes que podem reutilizar as peças entregues anteriormente

Gisele Barcelos
Publicado em 24/01/2017 às 22:51Atualizado em 16/12/2022 às 15:33
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Distribuição de uniformes escolares para alunos da rede municipal terá mudanças neste ano. A proposta é fazer uma triagem das famílias e identificar estudantes que podem reutilizar as peças entregues anteriormente. Informação é da secretária de Educação, Silvana Elias, que falou sobre o assunto em entrevista à Rádio JM.

Silvana explica que a equipe está reestudando e redesenhando o sistema de entrega dos uniformes. A secretária pondera que os novatos na rede municipal receberão as peças normalmente, porém um critério deverá ser adotado para os estudantes já matriculados nas escolas municipais em anos anteriores. “Estamos otimizando a distribuição. Vamos fazer parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e envolver os Cras na triagem das famílias, pois muitas ainda têm o uniforme do passado. Nós demos uniforme em 2013, 2015 e 2016. Quem já é aluno da rede tem, no mínimo, seis camisetas. É um ato educativo”, argumenta.

Além disso, a titular da Educação pondera que também haverá mudança nos kits escolares. A partir deste ano, a Prefeitura não oferecerá mais agenda para os estudantes. “Tiramos a agenda porque entendemos que seria melhor primar por outros tipos de custo. Teremos aumento significativo no transporte escolar, dada a questão dos novos loteamentos em que houve descompasso na construção de escolas e creches”, salienta.

Silvana ainda avalia que as adequações, assim como a substituição dos contratados por servidores efetivos, dará margem para a negociação salarial com os professores. No entanto, ela ressalta que não é possível assegurar que a Prefeitura conseguirá cumprir integralmente o valor do piso nacional do magistério neste ano.  

“Com os ajustes nos recursos humanos, uniformes, kits e transporte, vamos poder ter segurança maior para negociar com o sindicato. Mas é difícil falar que em 2017 vamos pagar o piso. Os educadores compreendem o momento fragilizado da economia brasileira e precisamos ter muita responsabilidade para negociar com sindicato”, encerra.

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