POLÍTICA

Pedido de impeachment de Temer não tem embasamento, avalia o PMDB local

Lideranças do PMDB em Uberaba consideram que não há embasamento para pedido de impeachment contra Michel Temer

Gisele Barcelos
Publicado em 11/12/2016 às 19:35Atualizado em 16/12/2022 às 16:14
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Foto/Arquivo

Lideranças do PMDB em Uberaba consideram que não há embasamento para pedido de impeachment contra Michel Temer. Representantes de vários movimentos sociais, juristas e parlamentares protocolaram, esta semana, na Câmara Federal pedido de abertura de processo contra o Presidente.

Para o prefeito Paulo Piau (PMDB), a movimentação dos opositores faz parte da democracia. Ele lembra que os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco também foram alvos de pedidos de impeachment, anteriormente.

No entanto, o peemedebista avalia que a oposição está fazendo um jogo político perigoso e irresponsável, pois criar um ambiente de instabilidade no novo governo também pode representar mais insegurança no mercado, retração ainda maior dos investimentos e aprofundamento da crise. “Quando ficam pedindo impeachment pra lá e pra cá de qualquer maneira, isso significa que estão brincando com o povo brasileiro [...] Pouco investimento, menos emprego, menos dinheiro circulando, comércio e indústria decadentes [...] Isso é um barril de pólvora”, sentencia.

O presidente do PMDB em Uberaba, Fernando Hueb, acrescenta que a postura da oposição apenas tumultua mais o cenário político e econômico do país. “Eu não vejo com bons olhos, a não ser que o pedido de impeachment tenha um teor que realmente justifique. Precisamos ver se tem conteúdo que realmente ampare uma medida dessas. Se for apenas uma ação política, realmente é muito triste. Ao invés de ajudar, atrapalha o país”, conclui.

Conforme a solicitação protocolada na Câmara Federal, a acusação é de que Temer teria cometido crime de responsabilidade por supostamente ter atuado em favor de um interesse particular do ex-ministro Geddel Vieira Lima. O caso trata da licença que o ex-ministro buscava no Iphan, órgão ligado ao Ministério da Cultura, para a construção de um empreendimento imobiliário na orla de Salvador (BA), onde Geddel comprou uma unidade. O episódio levou à saída do ministro do governo.

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