POLÍTICA

Em contra-ataque, acusação pede suspeição de testemunha favorável a Dilma Rousseff

Publicado em 26/08/2016 às 10:02Atualizado em 16/12/2022 às 17:33
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Após o procurador Júlio Marcelo de Oliveira ser requalificado como informante no julgamento do impeachment, a advogada de acusação Janaína Paschoal arma contra-ataque e prepara o terreno para, hoje, pedir o mesmo tratamento dado para as testemunhas arroladas pela defesa.

Segundo o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), a informação é de que uma das testemunhas, Esther Dweck, "é hoje nomeada para ser servidora comissionada no Senado Federal" no gabinete de Gleisi Hoffman (PT-PR). Dweck é ex-secretária de Orçamento do governo Dilma e figura como testemunha de defesa da presidente afastada. Ela foi cedida para o Senado a pedido do gabinete de Gleisi Hoffman para trabalhar na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). "Qual é a imparcialidade que pode ter uma servidora do Senado Federal que presta serviço no gabinete de uma senadora, que é da base da ex-presidente Dilma Rousseff, a vir aqui testemunhar? Fica claro a necessidade de termos também uma avaliação nos mesmos moldes [de Oliveira], e fica arguida a suspeição da senhora Esther Dweck."

Lewandowski avaliou que a questão de ordem interposta por Caiado "é séria, tem fundamento, mas momento apropriado não é este agora. Eu remeto para quando a testemunha for convocada", disse.

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