Sebastião Santos/PMU
Poucos interessados no leilão compareceram e apenas a metade dos imóveis ofertados foi vendida
Dos 22 imóveis colocados a leilão pela Prefeitura, 11 foram vendidos no arremate realizado ontem. Balanço parcial aponta que o município arrecadou aproximadamente R$667 mil com a alienação das áreas.
A estimativa inicial era arrecadar R$6,5 milhões com o leilão das 22 áreas. A maior parte do valor seria por um terreno de 31.500 metros quadrados na avenida Nossa Senhora do Desterro, o item mais caro do leilão com lance inicial de R$4,9 milhões. No entanto, a propriedade não foi arrematada ontem.
A Prefeitura não divulgou a lista das 11 propriedades vendidas, mas o Jornal da Manhã teve acesso a informações no site da empresa responsável pelo leilão. No sistema, aparece concretizada a venda de duas áreas grandes no bairro Olinda: uma de 906 metros quadrados (R$203,7 mil) e outra de 780 metros quadrados (R$183 mil). Além disso, constam como arrematados oito terrenos de metragem menor no Residencial 2000 (preços entre R$20 mil e R$28 mil) e um imóvel de 322 metros quadrados no Jardim Belo Horizonte (R$82 mil).
Apesar da arrecadação menor que a estimativa inicial, o leiloeiro Sebastião de Figueiredo Moura Neto afirma que o desempenho foi bom e houve disputa de preço entre os 11 bens vendidos. Além disso, ele salienta que o valor alcançado ficou dentro do esperado, considerando a atual crise do país, que gera cautela em relação a grandes investimentos.
A partir de agora, os licitantes que arremataram os 11 lotes tem até cinco dias para pagar a guia de arrecadação emitida pela Secretaria Municipal de Finanças com a entrada referente ao valor do imóvel.
Em relação aos terrenos restantes, a Prefeitura posiciona que os imóveis não vendidos no leilão de ontem devem ser reavaliados e disponibilizados novamente para arremate futuramente. Ainda não há previsão de quando será a próxima sessão.