CEI que apura supostas irregularidades no serviço prestado pela Organização Social Pró-Saúde fará entrega do relatório final dos trabalhos no fim deste mês
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Comissão Especial foi criada através de aprovação de requerimento do vereador Samuel Pereira
A Comissão Especial de Investigação (CEI), que apura supostas irregularidades no serviço prestado pela Organização Social Pró-Saúde fará entrega do relatório final dos trabalhos no fim do mês de outubro. Ainda não está definido se haverá uma sessão especial para a leitura do documento. O presidente da CEI, vereador Samir Cecílio (PSDB), disse que decidiu trabalhar com discrição, sem vazamentos e informações, para evitar que as investigações fossem atrapalhadas.
Samir lembrou ainda que ficou decidido preservar a identidade das pessoas que prestaram esclarecimentos à comissão. O objetivo, segundo ele, era evitar constrangimentos a quem foi ouvido pela comissão e também não permitir especulações, o que poderia atrapalhar os trabalhos de investigação, que se iniciaram em julho e foram prorrogados por mais dois meses, encerrando-se agora em outubro.
Ainda integram a CEI, os vereadores Samuel Pereira (PR), como vice-presidente, e Marcelo Machado Borges, Borjão (DEM), como relator.
“Analisamos muitos documentos, ouvimos pessoas e realizamos diligências. E a nossa opção foi manter mesmo o sigilo, para não atrapalhar esse processo e mostrar que não temos nenhum objetivo partidário nesse trabalho. O que queremos é descobrir a verdade”, enfatizou Samir.
Em relação ao relatório final da CEI, Samir apenas adiantou que cumprirá o que manda o Regimento Interno da Câmara e apresentará o documento em Plenário para aprovação dos vereadores. Uma cópia também deve ser encaminhada ao Ministério Público, que analisará a possibilidade de seguir com as investigações.
CEI. A CEI foi criada através de aprovação de Requerimento do vereador Samuel Pereira (PR). O parlamentar justificou que a abertura da comissão se fazia necessária devido “às várias ocorrências na inadequada prestação de serviços aos usuários do SUS, principalmente nos quesitos de falta de profissionais qualificados, não envio de respostas às solicitações de informações dos vereadores, efetivo cumprimento do Protocolo de Manchester em termos de urgência das patologias abordadas, além de várias denúncias veiculadas em reportagens da imprensa local, demonstrando o mau uso do dinheiro público”.