POLÍTICA

Sedest garante que ação da GM não foi prejudicada por cortes

Secretário argumenta que houve apenas uma mudança na forma de atuação da Guarda Municipal. Segundo ele, as rondas feitas por patrulhamento motorizado foram reduzidas

Gisele Barcelos
Publicado em 11/10/2015 às 18:44Atualizado em 16/12/2022 às 21:51
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Foto/Divulgação

Corte de gastos na Prefeitura pode estar prejudicando trabalho da Guarda Municipal, conforme denúncias encaminhadas ao Jornal da Manhã. Para economizar combustível, a corporação estaria apenas com uma viatura rodando para atender ocorrências em toda a cidade.

A situação vem gerando reclamações devido à demora para comparecimento aos chamados e também pelo não-atendimento às ocorrências, principalmente em relação à Patrulha do Silêncio.

O secretário municipal de Defesa Social, Trânsito e Transporte, Wellington Cardoso, nega que exista racionamento de combustível e que a Guarda Municipal esteja com número limitado de viaturas. Segundo ele, o serviço está sendo realizado normalmente, com cinco veículos disponíveis e em plena condição de funcionamento para atender as ocorrências na cidade.

Cardoso argumenta que houve apenas uma mudança na forma de atuação da Guarda Municipal. Segundo ele, as rondas feitas por patrulhamento motorizado foram reduzidas e o pessoal remanejado para a segurança em postos fixos como a rodoviária, as duas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e feiras livres. “Estamos rodando menos, mas porque optamos por criar postos de fiscalização em locais estratégicos. É uma mudança na forma de trabalho”, defende.

Em relação à Patrulha do Silêncio, o secretário salienta que a estrutura existente não tem capacidade para atender 100% das demandas e nem comparecer a todos os chamados em tempo real. No entanto, ele assegura que as solicitações que não são atendidas no dia são encaminhadas ao Departamento de Posturas para autuação dos estabelecimentos.

Samu continua à espera dos reparos de viaturas e tem apoio dos bombeiros. Na semana passada também houve informação que o Samu estava com apenas uma ambulância rodando por causa de racionamento de combustível. Entretanto, o secretário municipal de Saúde, Túlio Cury, negou a situação e esclareceu que a frota estava desfalcada por necessidade de manutenção dos veículos.

Duas ambulâncias estavam no conserto e um terceiro carro foi encostado na oficina após um acidente no fim de setembro. Até ontem, três viaturas continuavam fora de circulação para reparos. Apesar disto, Cury declara que não houve prejuízo ao atendimento porque o Corpo de Bombeiros está ajudando a suprir a demanda. “A assistência à população não fica comprometida por causa dessa parceria”, defende.

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