POLÍTICA

Pró-Saúde diz cumprir contrato e culpa falta do Hospital Regional

Rebatendo críticas contra a gestão das UPAs, a Pró-Saúde posicionou em nota que o contrato firmado com a administração municipal está sendo cumprido integralmente

Gisele Barcelos
Publicado em 23/05/2015 às 22:53Atualizado em 17/12/2022 às 00:01
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Rebatendo críticas contra a gestão das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), a Pró-Saúde posicionou em nota que o contrato firmado com a administração municipal está sendo cumprido integralmente. A entidade também argumentou estar atendendo um número maior de pacientes do que previsto no contrato.

Conforme o texto, o volume contratado seria de 350 pacientes/dia em cada UPA. Entretanto, a média diária de pessoas atendidas chega a 450 pessoas na unidade São Benedito e 470 usuários no Parque do Mirante.

Quanto ao corpo clínico disponível, a nota ressalta que a entidade conta com mais médicos em atendimento do que preconiza o Ministério da Saúde. No entanto, a organização pondera que as UPAs estão com sobrecarga porque o Hospital Regional ainda não entrou em funcionamento e a situação resulta em pacientes internados de forma inadequada, afetando o trabalho das equipes nas unidades.

“Tais fatos acarretam a sobrecarga das equipes, que não foram dimensionadas para suportar internações, e acarretam os eventuais problemas identificados [...] A Pró-Saúde já informou inúmeras vezes à Prefeitura, sem que, até hoje, tenha conseguido resolver a situação de maneira efetiva, seja na transferência dos pacientes internados, seja no recebimento financeiro adequado para o redimensionamento das equipes de trabalho”, continua a justificativa.

Além de descartar acusações sobre o descumprimento do contrato de gestão, a Pró-Saúde também declarou que vem trabalhando para aperfeiçoar o serviço prestado à população nas unidades e cita que já apresentou resultados positivos nos primeiros cinco meses de gestão. Entre as ações implantadas, a entidade cita a implantação do protocolo de classificação de risco para agilizar o atendimento aos pacientes graves e a criação do serviço de engenharia clínica para garantir a segurança e qualidade dos equipamentos.

A Pró-Saúde ainda não recebeu a notificação da Prefeitura para tomar conhecimento do teor do documento, mas informa que defesa será apresentada em resposta às cobranças feitas pelo município.

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