POLÍTICA

Recursos para concluir ETA estão garantidos, segundo nota da Codau

Codau se manifestou por meio de nota e assegurou que os recursos federais destinados à conclusão da obra da ETA 3 estão garantidos

Gisele Barcelos
Publicado em 25/03/2019 às 23:12Atualizado em 17/12/2022 às 19:20
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Após decisão da Câmara Municipal sobre arquivamento do pedido de impeachment, Codau se manifestou por meio de nota e assegurou que os recursos federais destinados à conclusão da obra da Estação de Tratamento de Água (ETA) 3 estão garantidos. 

No comunicado, o presidente da Codau, Luiz Guaritá Neto, reafirmou que a denúncia feita sobre o contrato da ETA 3 e possíveis desvios de recursos públicos é infundada. “A autarquia trabalha sempre com total lisura de seus atos administrativos e contratos, inclusive fiscalizados pela Caixa”, disse.

A autarquia posicionou em nota que a empresa Comin Construtora Ltda. abandonou a obra de implantação da ETA 3 em 2017, por incapacidade financeira. O texto informa que, desde então, a Codau busca fazer a rescisão do contrato de forma amigável, já que o litígio envolve encontro de contas, inclusive devolução de tubos entregues pela Comin em desacordo com especificações técnicas.

Segundo as informações da autarquia, ainda não foi possível concluir a obra da ETA 3 porque a verba é oriunda do governo federal e a operadora do financiamento não permite abertura de nova licitação para a conclusão do serviço antes do contrato anterior estar oficialmente rescindido.

Além disso, a Codau informou que R$49 milhões foram disponibilizados pelo governo federal para a melhoria do sistema de abastecimento na cidade e R$28 milhões já foram investidos para a construção da ETA 3. “Há disponíveis na rubrica desta verba mais R$21 milhões que deverão ser gastos com a reforma das ETAs 1 e 2, além das interligações e casa dos sopradores”, continua o texto. 

A direção da Codau também manifestou que os recursos federais são criteriosamente monitorados pela União, através da Caixa Econômica, que faz o pagamento das parcelas de cada medição da obra. “Portanto, toda verba liberada é auditada, com a chancela da Caixa, seus técnicos e engenheiros. Os recursos não ficam disponibilizados em conta da Codau, tão pouco com a CEF. Permanecem com União e são repassados na medida que são necessários, após cada medição de obra”, reforça a nota.

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