POLÍTICA

PMU cria grupo de trabalho para reduzir o descarte irregular de lixo

Prefeitura cria grupo de trabalho em parceria com a Polícia Ambiental e Ministério Público para traçar estratégias

Publicado em 22/03/2019 às 22:17Atualizado em 17/12/2022 às 19:16
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Prefeitura cria grupo de trabalho em parceria com a Polícia Ambiental e Ministério Público para traçar estratégias destinadas a reduzir o descarte irregular de lixo na cidade. A proposta foi discutida ontem em reunião no Centro Administrativo.   De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos, Antônio Sebastião de Oliveira, relatório da empresa responsável pelo aterro sanitário aponta que o local recebeu 7.000 toneladas a menos de resíduos nos últimos dois anos.   Para o prefeito Paulo Piau, o número causa alerta e traz preocupação sobre crescimento em descarte irregular na cidade. “Este produto está sendo desovado nos cantos de Uberaba, nas entradas da cidade”, manifesta.   Com isso, Piau solicitou o apoio dos órgãos ligados ao Meio Ambiente para realizar um diagnóstico amplo sobre o problema de descarte irregular em Uberaba. Segundo o prefeito, um grupo de trabalho será formado para fazer o levantamento e também traçar ações a serem implementadas na cidade, inclusive ajustes na legislação para melhorar a política de resíduos sólidos. “Com a participação de todos, vamos achar o melhor caminho, uma solução de acondicionar esse resíduo da melhor maneira possível”, pondera.   Além disso, o chefe do Executivo afirma que a fiscalização será endurecida para coibir a prática e espera o apoio da comunidade para denunciar as irregularidades. “O descarte irregular é crime e não queremos que as pessoas brinquem com a Polícia Ambiental, com a Polícia Civil, com o Ministério Público e nem com o fiscal da Prefeitura. Queremos estimular que as pessoas identifiquem quem está fazendo esse descarte irregular e denunciem, nos ajudem a fiscalizar para o bem da cidade”, declara.   Já o coordenador regional das Promotorias de Meio Ambiente, Carlos Valera, avaliou que os dados sobre a quantidade de resíduos de construção civil produzido são vagos. Segundo ele, investimentos em tecnologia podem contribuir para o desenvolvimento do trabalho. “A criação de um grupo de trabalho obviamente deve se valer da expertise das nossas universidades públicas e privadas para fomentar os estudos. Paralelo a isso, alinhamos com a Polícia Militar e de Meio Ambiente e com a Prefeitura para que possamos estudar um investimento em drones e outros equipamentos que possam auxiliar”, explica. (GB)  

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