Alegando dificuldades financeiras, Água Comprida solicita desligamento da Amvale (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande). A medida foi formalizada por meio de ofício encaminhado na semana passada.
Nos bastidores havia especulações de que o desligamento ocorreu por causa da indicação de José Luiz Alves para assumir cargo na Amvale. Entretanto, o prefeito de Água Comprida, Gustavo de Almeida, negou qualquer problema com o novo secretário executivo da entidade. Almeida declara que a decisão de deixar a Amvale se deu apenas por contingenciamento de gastos. Ele argumenta que a Prefeitura de Água Comprida passa por problemas financeiros por causa da instabilidade dos repasses do Estado.
Segundo o gestor, para ser sócio da Amvale, o município precisa contribuir com algo em torno de R$70 mil a R$80 mil por ano, o que é algo significativo para uma prefeitura de pequeno porte no momento atual. “Estamos fazendo ajustes na Prefeitura porque estamos com déficit financeiro; nos desligamos também de outras associações”, pondera.
O prefeito de Água Comprida ressalta que a gestão termina no fim de 2020 e as medidas de contenção são necessárias agora para entregar a Prefeitura com as contas equilibradas. “Vamos usar esse recurso destinado à Amvale para quitar algumas despesas do município. Estamos ajustando as finanças para poder entregar o mandato”, encerra.