POLÍTICA

Comerciantes da Prudente e do São Benedito farão ato contra o rotativo

O grupo quer uma nova reunião com o prefeito Paulo Piau, além de reivindicar a atenção do Poder Público – tanto Executivo quanto Legislativo

Letícia Morais
Publicado em 15/01/2019 às 21:52Atualizado em 17/12/2022 às 17:16
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Divulgação

Estacionamento rotativo na Prudente de Morais está vazio e lojistas reclamam da queda significativa do movimento

Comerciantes da avenida Prudente de Morais e do bairro São Benedito programam manifesto conjunto contra o sistema do estacionamento rotativo de Uberaba para esta quinta-feira (17). A concentração será às 19h na praça da Abadia. O grupo quer uma nova reunião com o prefeito Paulo Piau, além de reivindicar a atenção do Poder Público – tanto Executivo quanto Legislativo.

De acordo com o comerciante do segmento de folheados e representante dos empresários Roney Borges, o horário foi estipulado para que possa reunir o maior número de lojistas e cidadãos contrários ao sistema. “A Prudente de Morais e o bairro São Benedito, como na praça Jorge Frange e adjacências, estão sem veículos e transeuntes”, pondera.

Roney lembra que, em 2018, houve uma reunião com o prefeito, com o secretário de Trânsito, Wellington Cardoso Ramos, e com um representante da empresa, quando ficou acordado o tempo de tolerância de 15 minutos e o cartão morador. Contudo, afirma que, na prática, isso não funciona. “Os clientes estão com medo não é de parar, mas de serem multados, porque não há monitores na rua o dia todo, alguns totens não funcionam”, afirma.

O comerciante expõe a preocupação com a possibilidade de fechamento de lojas na cidade em decorrência da queda no movimento. “O prefeito fala em três meses para que se ajuste, mas nós, pequenos comerciantes, não temos como esperar 90 dias. É muito tempo e isso pode fechar muitas portas e, consequentemente, desempregar muita gente”, analisa Roney Borges.

Em sua loja, Roney estima ter ocorrido uma baixa no movimento de quase 50%. “Uma panificadora próxima está com perda em torno de 30% a 40%, assim como outros lojistas. Nós estamos no primeiro mês do ano, quando ficamos sobrecarregados de tributos, como IPVA e IPTU, e a gente tem funcionário. Para se ter uma ideia, meu dia está em vão, pois até agora não consegui pagar a minha despesa do dia”, lamenta.

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