POLÍTICA

Minas Gerais é um dos estados que mais vai perder médicos cubanos

Atualmente, são 1.289 médicos que atendem à população mineira, sendo 608 deles cubanos

Publicado em 16/11/2018 às 06:33Atualizado em 17/12/2022 às 15:31
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EBC

A decisão do governo cubano em encerrar a participação no programa Mais Médicos, do governo federal, afetará a oferta de atendimento médico em diversas cidades brasileiras, sobretudo em Minas Gerais. O estado deve perder quase a metade dos profissionais que atuam no programa. Atualmente, são 1.289 médicos que atendem à população mineira, sendo 608 deles cubanos.

Caso alternativas à queda no número de médicos não sejam oferecidas tempestivamente pelo governo federal, o Estado não teria como repor esses profissionais. Em crise financeira e mal conseguindo honrar o pagamento dos servidores – que sequer sabem quando verão a cor do dinheiro do 13º - o governo estadual não teria como arcar com mais esse gasto. A avaliação é do secretário de Estado, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães.

“São mais de 30 milhões de brasileiros que de um dia para o outro podem ficar sem a atenção básica, que é a mais importante dentro da rede de atenção à saúde, ou seja, os 47 distritos sanitários indígenas, que há quatro anos têm médicos permanentemente e nunca tiveram, as áreas remotas e as periferias das grandes cidades”, pondera Helvécio Magalhães, que classifica a saída dos cubanos do país como “catástrofe sem precedente”.

*Com informações da rádio Itatiaia

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