POLÍTICA

Equipe de Zema fará vistoria no Palácio Tiradentes nesta sexta

Objetivo do grupo é verificar as condições do prédio que abrigava o gabinete do governador Fernando Pimentel (PT) e está desativado desde abril

Publicado em 16/11/2018 às 06:05Atualizado em 17/12/2022 às 15:31
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Divulgação

Equipe de transição do governo Romeu Zema (Novo) fará vistoria no Palácio Tiradentes, que faz parte da Cidade Administrativa, nesta sexta-feira (16). O prédio abrigava o gabinete do governador Fernando Pimentel (PT), mas está desativado desde abril, quando a estrutura foi transferida para o Palácio da Liberdade, onde funcionava a sede do governo mineiro até março de 2010, quando o então governador Aécio Neves (PSDB) inaugurou o complexo.

Mateus Simões (Novo), o coordenador da equipe de transição, explica que o objetivo do novo governo é avaliar as condições do prédio e preparar estrutura mobiliária para que Zema passe a despachar do Palácio Tiradentes ainda em janeiro. “Será uma primeira vistoria para que o palácio volte a funcionar, para entendermos o que está funcionando. O governador vai desativar tudo que está fora da Cidade Administrativa”, aponta.

Fernando Pimentel justificou a desativação do Palácio Tiradentes alegando que a medida reduziria em pelo menos 40% os gastos com “insumos diversos, manutenção rotineira e consumo de água e energia elétrica”. Segundo o governo, o Tiradentes gerava despesa anual de cerca de R$ 5 milhões. O prédio abrigava o gabinete do governador e militar – que foram transferidos para a antiga sede na Praça da Liberdade – e a vice-governadoria (transferida para a sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG).

A mudança envolveu ainda cerca de 150 servidores das secretarias de estado de Governo (Segov), da Casa Civil e de Relações Institucionais e da Secretaria Geral de Governo, que foram transferidos para os outros prédios do complexo, o Minas e o Gerais. O Tiradentes também abrigava os setores de cerimonial e assessoria de imprensa do governador, transferidos para o Palácio da Liberdade.

O prédio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e é considerado o maior de concreto suspenso do mundo, com 147 metros de comprimento e 26 metros de largura em vão livre, capaz de suportar 34 mil toneladas. “O prédio é tão inútil que não tem nem mercado para ele. O melhor é ficar fechado para economizar em manutenção”, afirmou em fevereiro o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães. Como não houve proposta para alugar o imóvel, ele está trancado, sem nenhum uso ou destinação.

*Com informações do Estado de Minas

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