POLÍTICA

Posição do Ministério Público provoca indignação no Legislativo municipal

O vereador Samuel Pereira (PR) usou a tribuna da CMU para demonstrar indignação com a postura do MP

Marconi Lima
Publicado em 13/11/2018 às 21:23Atualizado em 17/12/2022 às 15:25
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A Câmara Municipal de Uberaba (CMU) até já se posicionou sobre a decisão do Ministério Público (MP) de recorrer ao Tribunal de Justiça para que a lei municipal proibindo a discussão da ideologia de gênero nas escolas municipais seja declarada inconstitucional. 

O vereador Samuel Pereira (PR) usou a tribuna da CMU para demonstrar indignação com a postura do MP. O parlamentar é um dos autores do Projeto de Emenda à Lei Orgânica que proibiu qualquer discussão sobre o assunto nas escolas do município. Além dele, assinou o projeto na ocasião o ex-vereador Afrânio Cardoso de Lara Resende.

Samuel, quando de sua fala na CMU, disse que a ideologia de gênero é a afirmação de que “ninguém nasce homem ou mulher, mas poderá definir sua opção ao longo da vida”. A alegação está, inclusive, na cartilha contra a ideologia de gênero, lançada em 2016 pelo vereador. Segundo o parlamentar, a lei está sendo descumprida no município. “Não tenho nada contra o homossexualismo, respeito todas as pessoas. O que precisamos, com essa discussão, é defender nossas famílias”, afirmou. 

Houve manifestação também sobre o assunto do vereador Almir Silva (PR). Ele destacou em seu pronunciamento que a lei é criada para ser cumprida. “Em minha opinião, a ideologia de gênero não deve ser tratada com crianças tão novas na escola. Há tempo na vida para tudo”, defendeu.

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