O projeto da lei orçamentária de 2019 (PLN 27/18) recebeu 9.379 emendas direcionadas a despesa. Foram 8.755 individuais e 624 coletivas. Todas elas propõem gastos em áreas escolhidas pelos deputados e senadores. No total, as emendas propõem R$88,3 bilhões em gastos em 2019. Mas apenas 15,5% desse montante (ou R$13,7 bilhões) têm execução obrigatória, por ser impositivas. O restante depende de condições fiscais e políticas, entre outras, para sair do papel.
As emendas individuais, que são destinadas às bases eleitorais dos 594 congressistas, somaram R$9,1 bilhões. Pela Constituição, elas são de execução obrigatória. Os deputados apresentaram 7.637 emendas, no valor de R$7,9 bilhões, e os senadores, 1.118, no valor de R$1,2 bilhão. A Saúde foi a área mais contemplada com recursos das emendas: R$5,3 bilhões de individuais e R$15,6 bilhões das coletivas.