POLÍTICA

Trajetos do BRT serão dotados de onda verde, garante Paulo Piau

Durante solenidade de inauguração do terminal Beija-Flor, o prefeito admitiu que a falta de sincronia dos semáforos retarda o trânsito

Gisele Barcelos
Publicado em 20/09/2018 às 22:44Atualizado em 17/12/2022 às 13:41
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Jairo Chagas

Prefeito Paulo Piau, ontem, durante pronunciamento na solenidade de inauguração do último trecho do BRT

Em inauguração do terminal Beija-Flor ontem, o prefeito Paulo Piau (MDB) assegurou ao longo do discurso a implantação da tecnologia necessária para estabelecer a “onda verde” e maior fluidez do trânsito nas avenidas do trajeto do BRT. Os equipamentos vêm sendo cobrados desde que a primeira etapa do sistema entrou em operação na avenida Leopoldino de Oliveira.

Durante o pronunciamento na cerimônia, Piau reconheceu que a não-sincronização dos semáforos retarda o trânsito e atrapalha a velocidade do BRT. “Não temos ônibus rápido na Leopoldino de Oliveira, nem na região do Gameleiras”, disse.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o chefe do Executivo acrescentou que o projeto está pronto e os acertos começarão a ser feitos para implantar a tecnologia nas avenidas principais do sistema. Ele explica que a compra dos equipamentos está sendo feita com os recursos viabilizados com a concessão do gerenciamento da Área Azul. A licitação foi finalizada agora e a empresa vencedora pagou R$4.651.142,31 para explorar as vagas de estacionamento rotativo.

Piau posiciona que a expectativa é estar com os semáforos sincronizados no início de 2019 para diminuir o tempo de parada dos ônibus nos cruzamentos e proporcionar maior fluidez ao trânsito com a “onda verde” nas principais vias.

Além disso, o prefeito utilizou o discurso na solenidade ontem para fazer uma defesa do sistema. Ele ressaltou que o novo corredor entrará em operação a partir de sábado (22) em fase experimental e ajustes serão feitos para o melhor funcionamento.

No entanto, o prefeito reforçou que existem mudanças em itinerários, linhas e também em questões de estacionamento que podem contrariar os interesses pessoais, mas são necessárias para atender ao coletivo. “Há uma briga com pessoal de lojas e estacionamento. Mas, para atender à maioria, não tem como não prejudicar alguém”, manifestou.

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