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Desfile do “7 de Setembro” não poderia ser feito por menos de R$100 mil, afirma o prefeito Paulo Piau (MDB) para justificar a decisão da Prefeitura de não realizar a solenidade este ano. O chefe do Executivo acrescenta que os recursos serão destinados para o custeio de serviços essenciais e também para o pagamento de servidores.
Piau pondera que as escolas já estavam com projetos prontos para o desfile que abordaria a história de Uberaba. No entanto, ele afirma que para mobilizar os funcionários no feriado e também levar os estudantes para a avenida o gasto não seria inferior a R$100 mil. Segundo o chefe do Executivo, diante dos atrasos nos repasses do Estado e o impacto na arrecadação, a despesa não seria prudente porque a Prefeitura tem outras prioridades. “Já estamos preocupados com 31 de dezembro. No fim do ano temos que pagar três folhas: novembro, dezembro e o décimo terceiro. Temos que nos precaver agora”, defende.
O prefeito afirma que não acredita em aumento ou regularização dos repasses do Estado. Por isso, o município precisa tomar providências próprias para equilibrar as finanças. “Não adianta apenas jogar a culpa no Estado. Temos que tomar as nossas medidas aqui. Suspendemos o ‘7 de Setembro. É uma medida de austeridade para fazer o essencial e cuidar de educação, saúde e garantir pagamento dos servidores”, encerra.
Com a decisão da Prefeitura, o desfile de Sete de Setembro será organizado este ano pela Polícia Militar e acontecerá na praça do Quartel. Sem a participação de escolas da rede municipal, a solenidade deverá ser menor, apenas com as forças militares e do Exército na avenida.