POLÍTICA

Modelo de gestão do Restaurante Popular será votado em setembro

Projeto que estava previsto para entrar na pauta hoje ficou de ser apreciado somente nas sessões do próximo mês

Gisele Barcelos
Publicado em 23/08/2017 às 09:10Atualizado em 16/12/2022 às 11:02
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Foto/Rodrigo Garcia/CMU

Luiz Dutra, presidente da Câmara, disse que há tempo para apreciar melhor o projeto, que já esperou até agora

Sem consenso entre os vereadores ontem, a votação do projeto de lei referente ao modelo de gestão do Restaurante Popular foi adiada para setembro. A intenção do líder do Executivo, Almir Silva (PR), era incluir a matéria na pauta de hoje, porém os parlamentares levantaram dúvidas em plenário e, como nesta quarta-feira será a última sessão de agosto para votação de projetos, a discussão ficará para o próximo mês.

Rejeitando a inserção do projeto do restaurante na pauta, o presidente da Câmara, Luiz Humberto Dutra (PMDB), posicionou que existe um prazo regimental de tramitação para as propostas recebidas pelo Legislativo. Ele salienta que a matéria só foi distribuída na segunda-feira (21) e os parlamentares precisam analisar o texto, principalmente os vereadores que assumiram mandato este ano. “É preciso ter tempo para que os vereadores conheçam o projeto com mais profundidade. Não vai trazer nenhum prejuízo; já esperamos até agora”, argumenta.

O peemedebista ainda defende que o projeto flexibiliza a lei referente ao restaurante para permitir a terceirização da gestão. Ele afirma não ser contrário ao modelo, mas declara que é necessário esclarecimento da Prefeitura sobre como será o sistema.

Já o líder do prefeito na Câmara analisou que a postura atrasará novamente o início de funcionamento do restaurante, mas disse que compreende o pedido dos demais vereadores por mais informações antes da votação. “O processo é democrático. Temos 14 cabeças e é necessário respeitar. Se tem dúvidas, vamos esclarecer. Nenhum projeto será votado no atropelo, mas acho que a comunidade perde quando a gente atrasa na votação porque está tudo pronto”, declara.

Almir informa que uma reunião já está programada nesta quinta-feira (24) com o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Túlio Cury, para detalhar como será o funcionamento do restaurante. Ele espera que a conversa resolva o impasse criado desde o ano passado, quando os vereadores rejeitaram a proposta que permite a terceirização da gestão. “O que não pode é a gente mais uma vez protelar com o restaurante e a cozinha prontos”, alfineta.

Além disso, o republicano rebateu críticas dos outros parlamentares e voltou a defender que o projeto não significa a terceirização da gestão. Ele afirma que o texto é claro e apenas amplia as alternativas para o gerenciamento da unidade. “Não está definido. Pode ser administrado diretamente, de forma semidireta ou indiretamente. Quem vai definir é a Prefeitura após a análise de custos”, encerra.

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