Primeiro dia após liberação, tráfego do viaduto tem aprovação

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Moradores da região leste de Uberaba já sentem os efeitos da entrega do viaduto da Padre Eddie Bernardes, aberta sexta-feira (23) ao tráfego de pedestres e veículos.

Moradores antigos, como o senhor Nóe, um dos primeiros da região, relata uma espera de mais de 40 anos. "Desde 1972 havia promessa de construção, que só veio a ser executada após 45 anos. Demorou cerca de um ano para ficar pronta e foi um presente de Natal antecipado para toda Uberaba", disse.

Já Gaspar Oliveira, de 65 anos, residente no bairro de Lourdes desde cinco anos de idade, também citou a longa espera. "Todo mundo prometia e não saía, agora melhorou para todo mundo", comentou.

Moradores recentes, como o comerciante André Luiz Martins, no local há oito anos, ressaltou que o viaduto já modificou a vida das pessoas. "Melhorou a nossa qualidade de vida, com acesso melhor, iluminado e mais seguro. O povo está cansado de promessas, mas isso aqui é realidade e, portanto, parabéns à Prefeitura por ter cumprido o que muitos prometeram e não fizeram", disse.

Motoristas que trafegaram no viaduto da Padre Eddie Bernardes no primeiro dia de liberação do tráfego também já noticiam a fluidez no trânsito e a consequente redução no tempo de deslocamento. Tendo antes praticamente um único acesso direto do centro da cidade para toda a região leste, o viaduto da Leopoldino de Oliveira já sofria com engarrafamentos em horários de pico. Com o novo viaduto na avenida Padre Eddie, os motoristas já elogiam a nova rota. "Ficou muito mais fácil e rápido para a gente que mora aqui e trabalha no centro. Eu não passo mais pela Leopoldino depois desse viaduto aqui", revelou o autônomo Márcio Araújo.

E, segundo o secretário Wellington Cardoso Ramos, ainda podem ocorrer mudanças no trânsito do local. Duas audiências públicas com a comunidade já foram realizadas e, a partir da abertura do viaduto, será realizado monitoramento de duas semanas da engenharia de tráfego da Prefeitura para avaliar os efeitos da nova rota e possíveis mudanças. Uma das possíveis alterações poderá ser na rua das Violetas, que poderá ser mão única, mas isso vai depender dos resultados obtidos no monitoramento. Ainda segundo Ramos, toda a região leste já sente os efeitos positivos também em função de outra obra, a do viaduto da Claricinda Resende, que possibilitou um novo acesso à região do São José. "Foram duas obras importantes de mobilidade urbana na região e isso impacta positivamente", disse.