POLÍTICA

Pró-Saúde não vai à CMU e vereadores insistem no fim do contrato

A organização social (OS) Pró-Saúde não compareceu à última reunião ordinária do mês de março na Câmara Municipal de Uberaba

Marconi Lima
Publicado em 24/03/2017 às 07:38Atualizado em 16/12/2022 às 14:26
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Rodrigo Garcia/CMU

Durante a sessão de ontem, o vereador Alan Carlos chegou a afirmar que “Uberaba paga uma saúde do Canadá, mas tem uma saúde do Camboja”

A organização social (OS) Pró-Saúde não compareceu à última reunião ordinária do mês de março na Câmara Municipal de Uberaba (CMU). A OS enviou ofício ao Legislativo justificando que, por motivo de agenda, não poderia estar presente ao plenário, mas se colocou à disposição para disponibilizar as informações que os vereadores solicitarem. Diante da negativa, vereadores elevaram o tom das críticas e destacam a necessidade de posicionamento do Executivo sobre a situação.

O presidente da Comissão de Saúde, vereador Franco Cartafina (PHS), sugeriu que novo ofício fosse encaminhado à diretoria executiva da OS, com novo convite, para que representantes da entidade estejam em plenário no próximo dia 4. Nesta data está marcada a segunda reunião ordinária do mês de abril.

Já o vereador Ismar Marão (PSD) sugeriu que, ao invés de novo convite, a CMU fizesse uma convocação à Pró-Saúde. "Há cinco anos estamos tentando trazer a Pró-Saúde à Câmara e ela não vem. Se fizermos um novo convite, mais uma vez os dirigentes terão uma justificativa para não vir", ressaltou.

O presidente da Câmara em exercício, Agnaldo Silva (PSD), disse que a CMU deveria tomar uma atitude mais firme e cobrar do Executivo uma solução definitiva. “Se já chegamos à conclusão de que os serviços prestados pela Pró-Saúde não atendem às necessidades das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), então é hora de sermos incisivos e cobrarmos do Executivo uma solução para essa situação”, frisou.

Mais uma vez o vereador Samuel Pereira (PR) lembrou que na Legislatura passada uma Comissão Especial de Investigação (CEI) apontou problemas na prestação de serviços da OS. “Eu votei pela terceirização e hoje me arrependo. E agora trabalho pelo encerramento do contrato entre a Prefeitura e a Pró-Saúde. E nós sabemos que basta um decreto do Executivo para que esse contrato seja rescindido”, ressaltou Samuel.

Já Alan Carlos (PEN) disse que é preciso que o município esteja atento a esses processos de terceirização. “Uberaba paga uma saúde do Canadá, mas tem uma saúde do Camboja”, comparou.

O vereador Rubério Santos (PMDB), líder do partido na CMU, retrucou e disse que não concordava com a fala do colega parlamentar. De bate-pronto, Alan manteve a comparação e propôs que todos os vereadores então percorressem as unidades de saúde para verificar a qualidade da saúde no município.

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