POLÍTICA

Pela 1ª vez, Montes diz que votará contra a reforma da Previdência

Pela primeira vez, deputado federal Marcos Montes (PSD) confirma o voto contrário à reforma da Previdência. A declaração foi feita no feriado

Daniela Brito
Publicado em 17/11/2017 às 07:21Atualizado em 16/12/2022 às 09:00
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Reprodução

Deputado federal Marcos Montes entende que a reforma da Previdência deve ser discutida quando um novo presidente for eleito

Pela primeira vez, deputado federal Marcos Montes (PSD) confirma o voto contrário à reforma da Previdência. A declaração foi feita no feriado a companheiros de partido e divulgada nas redes sociais. “Vou votar ‘não’, pois entendo que o assunto deve ser profundamente debatido e analisado, e que isso só deve acontecer a partir de 2019”, defendeu.

Marcos Montes disse que reconhece o déficit e a necessidade de se reequilibrar as contas da Previdência Social. No entanto, ele defendeu que o assunto seja mais debatido e profundamente analisado para que não haja dúvida em quais pontos precisam de mudanças. Para o parlamentar, a votação agora é, no mínimo, inoportuna. Marcos Montes defende que a discussão seja feita após a posse do novo presidente, que será eleito em outubro do ano que vem, ou seja, a partir de 2019.

Antes de se fazer reforma, segundo o deputado, é preciso oferecer serviços de qualidade e melhorar a estrutura do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Meus espaços nas redes sociais estão abarrotados de queixas da população sobre o atendimento, e de desabafos de servidores do INSS sobre a falta de pessoal para atender ao público”, ressaltou.

Marcos Montes também reforçou que seus votos são baseados exclusivamente na consciência. Lembra que votou e trabalhou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por entender que a mesma não tinha mais condições de permanecer no cargo. Em relação ao presidente Michel Temer (PMDB), ele destacou que, independentemente da crise política, o Brasil está saindo da pior recessão já enfrentada. “Não estou preocupado com a pessoa Michel Temer, mas sim com a instituição Presidência da República, e é preciso dar governabilidade e segurança política ao governo para que o Brasil continue no caminho da recuperação econômica”, disse.

Além disso, ele lembrou que as acusações contra Michel Temer não foram extintas, uma vez que ele vai responder na Justiça depois que deixar o cargo. Sem contar, segundo ele, que não existia a menor indicação de que o presidente não voltaria ao cargo após o afastamento por alguns meses.

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