POLÍTICA

Pró-Saúde acusa Prefeitura de descumprir contrato de gestão

Por meio de nota, a organização alega que a não-abertura do Hospital Regional sobrecarregou as Unidades de Pronto-Atendimento e resultou em gastos extras de R$7 milhões

Gisele Barcelos
Publicado em 24/06/2017 às 08:37Atualizado em 16/12/2022 às 12:28
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Sandro Neves

Na quinta-feira (22), ex funcionários da Pró-Saúde permaneceram diante das UPAs como forma de protesto pela antecipação da transição

Já afastada da gestão das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), a Pró-Saúde emitiu nota oficial e alegou que Prefeitura descumpriu o contrato de gestão por causa do atraso para a abertura do Hospital Regional. A organização social reiterou que a situação causou sobrecarga às unidades e resultou em despesas extras em torno de R$7 milhões, voltando a cobrar do governo municipal o pagamento do montante para o acerto de contas.

No texto, a Pró-Saúde classificou como “decisão ilegal” a medida da Prefeitura de antecipar a transição para Funepu. A entidade manifestou que já tinha uma programação para deixar o serviço nas UPAs no domingo (25) e o cronograma foi apresentado ao município previamente. Por meio da nota oficial, a Pró-Saúde alegou que a antecipação da entrada da Funepu foi apenas um “subterfúgio [da Prefeitura] para não arcar diretamente com suas responsabilidades”.

Além disso, a organização social posicionou que o município não obedeceu aos prazos previstos para a abertura do Hospital Regional e a situação sobrecarregou as UPAs devido à permanência de pacientes internados, à espera de liberação de leitos hospitalares. “Sendo essa a razão do descumprimento do contrato de gestão pela Prefeitura, qual seja: não abrir o hospital e nem arcar com os custos das internações, inviabilizando a operação das unidades de saúde”, continua a nota.

A Pró-Saúde ainda posicionou que o valor de R$7 milhões é referente a internações de pacientes desde 2015 nas UPAs e será necessário para quitar pendências com fornecedores. “O pagamento do valor acima mencionado e de outros também devidos já foi requerido ao município de Uberaba e a Pró-Saúde continua aguardando o planejamento do repasse financeiro referente a esses valores, pois será desse pagamento que a instituição poderá pagar seus outros fornecedores, principalmente os médicos, maiores prejudicados pela inadimplência do município neste momento”, encerra o texto.

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