POLÍTICA

População definirá recurso de cada prefeitura para Hospital Regional

Com a participação do Estado e União definida, comissão que cuida da abertura do hospital discute como será a destinação de recursos dos municípios da região

Gisele Barcelos
Publicado em 27/05/2017 às 00:02Atualizado em 16/12/2022 às 13:04
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Foto/Arquivo

Número de habitantes será critério para partilha do custeio do Hospital Regional entre prefeituras da região. A informação é do secretário municipal de Saúde, Iraci Neto, que ontem se reuniu com integrantes da comissão responsável por conduzir o processo de abertura do HR. O titular da pasta reforça que as participações do Estado e do governo federal já estão acertadas. O governo mineiro assumirá 25% das despesas de manutenção e a União, 50%, sendo os 25% restantes distribuídos entre as prefeituras da região.

Assim, o secretário afirma que agora o foco é decidir como será a contribuição de cada prefeitura para o financiamento do novo serviço. “O Estado já definiu o seu valor de custeio nessa primeira etapa e o ministério, também. Agora, nós precisamos definir [a divisão do restante] entre os 27 municípios”, pontua. De acordo com o secretário, será usado o critério populacional para calcular a contrapartida de cada prefeitura na manutenção do hospital e também o volume de atendimento para cada município. Além disso, Iraci adianta que a comissão vai discutir os parâmetros para a abertura do Hospital Regional, inclusive o número de vagas e especialidades que serão oferecidas na primeira etapa de funcionamento.

Presente à reunião, o superintendente regional de Saúde, Ivan José da Silva, destacou que as providências já estão sendo tomadas para a liberação dos alvarás necessários para a entrada em operação do Hospital Regional. “Estamos trabalhando em conjunto com comissão para que a Vigilância Sanitária realize a inspeção prévia, que é o primeiro passo efetivo para a abertura, e libere o laudo da Vigilância autorizando a abertura”, explica.

A obra do HR já está concluída e a expectativa é a entrada em operação parcial do estabelecimento ainda este ano. O cronograma, entretanto, também depende de uma solução para o gerenciamento do hospital, já que a Pró-Saúde comunicou a rescisão do contrato com a Prefeitura e não assumirá a unidade.

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