POLÍTICA

Sindemu questiona PMU sobre o corte do ponto de grevistas

Presidente da entidade espera posicionamento do município quanto às denúncias da não-renovação de contrato e corte de aulas excedentes de professores que aderiram ao movimento

Gisele Barcelos
Publicado em 30/03/2017 às 07:09Atualizado em 16/12/2022 às 14:19
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Jairo Chagas

Antes de participar de assembleia conjunta com professores do Estado, os professores voltaram a fazer ato na porta da Prefeitura

Com professores da rede municipal em greve, sindicato que representa a categoria enviou ofício à Prefeitura para questionar denúncias de ameaças feitas aos profissionais paralisados. O órgão também cobra esclarecimento sobre informação de corte de ponto dos educadores que aderiram ao movimento.

O presidente do Sindemu (Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba), Adislau Leite, afirma que o órgão quer um posicionamento da Prefeitura sobre os casos relatados de diretores que chegaram a falar em não renovar contratos ou cortar aulas excedentes e dobras de turno dos profissionais paralisados. “Queremos saber o embasamento legal que justifique essas ordens repassadas às diretoras escolares”, pondera.

No documento enviado à Prefeitura, o presidente do sindicato também contestou a medida de colocar educadores que não aderiram à greve para aumentar a carga horária e substituir os profissionais que estão paralisados.

O sindicato também solicitou esclarecimentos sobre uma circular encaminhada à direção escolar que orienta a anotar as faltas dos professores em greve. “Fomos surpreendidos com uma orientação oficial da Prefeitura às escolas para a anotação de faltas durante o período de greve, além de informar que determinadas categorias não têm direito à paralisação”, continua o texto.

Para o líder sindical, foram adotadas diversas ações que comprometem o direito de greve. Segundo ele, o departamento jurídico aguarda a resposta da Prefeitura e medidas judiciais poderão ser adotadas. “Se não retrocederem, vamos acionar a Prefeitura judicialmente”, sentencia.

Ontem, os professores da rede municipal realizaram passeata do Centro Administrativo da Prefeitura até a Escola Estadual Corina de Oliveira e realizaram assembleia conjunta com os professores estaduais, que também estão em greve. Hoje, a mobilização será na praça Rui Barbosa, a partir de 9h.

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