POLÍTICA

Professores contestam mudança no pagamento de aulas excedentes

Professores contestam mudança no pagamento de horas aulas excedentes. A categoria reclama que as horas

Gisele Barcelos
Publicado em 19/02/2017 às 09:34Atualizado em 16/12/2022 às 15:05
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Professores contestam mudança no pagamento de horas aulas excedentes. A categoria reclama que as horas excedentes trabalhadas em fevereiro serão pagas somente em abril. Denúncia foi encaminhada ao Sindemu (Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba), que solicitou reunião urgente com o prefeito Paulo Piau (PMDB) para debater o assunto.   Segundo o líder sindical Adislau Leite, até o ano passado as diretoras informavam a quantidade de horas excedentes cadastradas. A programação era repassada ao departamento de recursos humanos até o dia 20 de cada mês para o fechamento da folha de pagamento e os valores já eram liberados no início do mês seguinte. No entanto, a partir de agora, o relatório será fechado no dia 30 de cada mês e o lançamento só acontecerá na folha de pagamento posterior. Por isso, as horas excedentes trabalhadas em fevereiro não entrarão no salário pago em março, mas sim no depósito efetuado em abril. “Estamos pedindo que isso seja revogado. Não tem cabimento a pessoa trabalhar para receber 60 dias depois. Isso é, no mínimo, preocupante”, posiciona. Leite ressalta que o comunicado foi enviado diretamente às escolas no início de fevereiro e não houve sequer um aviso prévio ao sindicato. Ele defende que a mudança no sistema de pagamento deveria ter sido anunciada no fim do ano passado à categoria, dando oportunidade para os professores optarem por continuar ou não com as horas excedentes. “Deixaram iniciar o ano letivo, com a carga horária determinada e todo mundo com a vida financeira programada. Houve muita indignação”, argumenta. O sindicalista afirma que solicitou reunião em caráter de urgência com o prefeito, mas ainda não obteve retorno sobre a possibilidade da agenda. A expectativa é conseguir marcar a audiência antes do recesso do carnaval. Outro lado. Por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, a chefe de Gestão de Pessoal da Secretaria de Educação, Vânia Aparecida de Oliveira, posicionou que as aulas excedentes eram pagas de forma antecipada até o ano passado. De acordo com ela, os professores recebiam o valor antes mesmo de trabalhar, o que acarretava transtornos em caso de faltas. Assim, a servidora manifesta que a secretaria fez uma organização operacional e administrativa para utilizar a mesma metodologia do pagamento de horas extras e dobras de turnos. Segundo Vânia, a mudança no lançamento das horas excedentes dos professores também evitará uma série de problemas, como no caso de faltas. No sistema anterior, o valor era abatido no pagamento posterior e a situação muitas vezes gerava reclamação. (GB)

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