POLÍTICA

Governo prevê economia de R$ 17 bi com fim de fraude em auxílio-doença

O governo prevê economizar R$17 bilhões até o fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença irregulares

Publicado em 20/08/2017 às 15:09Atualizado em 16/12/2022 às 11:07
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O governo prevê economizar R$17 bilhões até o fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença que estão sendo pagos de forma irregular e com a restrição de novas concessões. O balanço parcial da revisão no programa, iniciada em agosto do ano passado, já registra economia de R$3 bilhões, de acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) até o mês passado.

O auxílio-doença é um benefício pago a trabalhadores que, por conta de uma doença ou um acidente, fiquem temporariamente incapazes para o trabalho. Mas os peritos do INSS detectaram fraudes que fazem com que o pagamento seja efetuado por anos a fio. Os casos incluem uma mulher que obteve o auxílio por gravidez de risco e que ainda recebia o benefício cinco anos depois, ou de uma pessoa que quebrou a perna e recebia o benefício havia 12 anos, mesmo depois de a fratura ter sido corrigida.

O pente-fino deve ser concluído até dezembro de 2018. Do que já foi cancelado até agora, o governo concluiu que cinco doenças são as mais recorrentes entre os auxílios irregulares: transtorno de disco da coluna, dor lombar, depressão leve, alterações no nervo ciático e paniculite (inflamação na pele).

Com as medidas, o número de benefícios pagos mensalmente já caiu de 1,8 milhão para 1,4 milhão, e a projeção do MDS é que o “ponto de equilíbrio” futuro seja o pagamento de um milhão de auxílios-doença. Quando isso acontecer, a economia será de R$12 bilhões a R$13 bilhões ao ano em relação ao valor gasto antes das revisões, que era de R$30 bilhões.

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