POLÍTICA

Montes diz que PSD não pretende pleitear a liderança do Executivo na Câmara local

Entre os partidos que integram a base do prefeito na CMU, o PSD não irá indicar nome para a liderança no Legislativo

Marconi Lima
Publicado em 21/01/2017 às 23:21Atualizado em 16/12/2022 às 15:35
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Entre os partidos que integram a base do prefeito Paulo Piau (PMDB) na Câmara Municipal de Uberaba (CMU), o PSD não irá indicar nome para a liderança do governo no Legislativo. Pelo menos é o que garante o presidente da sigla em Uberaba, deputado federal Marcos Montes.

Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, o parlamentar disse que conversou com o vereador Ismar Marão (PSD) − que seria um dos parlamentares cotados para a função −, e disse que o PSD não faria indicação a Piau. O partido elegeu, além de Ismar, Agnaldo Silva para a CMU e tem o vice-prefeito João Gilberto Ripposati. O PSD conta também com uma secretaria no governo municipal, a de Saúde, com Iraci Neto e a presidência da Fundação de Ensino Técnico Intensivo (Feti) Dr. Renê Barsan, com Eduardo Calegari.

Mas o deputado confirmou que o partido deve trabalhar com liderança na CMU. Um dos dois vereadores deve ser indicado para falar em nome do partido nas discussões no Legislativo.

Federal. Além das questões que envolvem o partido em nível local, Montes também tem se desdobrado com a eleição para a Mesa Diretora da Câmara. Com a candidatura do deputado federal Rogério Rosso (PSD) à presidência do Legislativo, o parlamentar mineiro assumiu as negociações em nome do PSD para definir a atuação da legenda no pleito.

Há uma corrente dentro do PSD, na Câmara, que defende apoio ao atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Montes inclusive deve reunir a bancada com Maia para deliberarem sobre a participação da legenda nos cargos da Mesa Diretora.

O que pode atrapalhar os planos de Maia é a decisão do juiz federal substituto Eduardo Ribeiro de Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Oliveira determinou que o atual presidente da Câmara dos Deputados se abstenha de concorrer à eleição interna da Casa, marcada para o dia 2 de fevereiro. Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Maia disse que vai recorrer da decisão.

A ação popular foi movida pelo advogado Marcos Rivas, que pedia também, em caráter liminar, a suspensão do prazo de registro de candidaturas à presidência da Câmara. A Mesa Diretora da Câmara havia anunciado que o prazo limite para inscrição de candidaturas seria às 23h do dia 1º de fevereiro de 2017.

Na ação, o autor do pedido alega que o artigo 57 da Constituição Federal é claro ao proibir a reeleição de presidentes do Legislativo dentro do mesmo mandato. O deputado do DEM, porém, argumenta que a proibição não vale para presidentes-tampão, como ele, eleito em julho de 2016 para um mandato de sete meses, após a renúncia do então presidente da Casa, o hoje deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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