POLÍTICA

Estratégia para acelerar julgamento do impeachment não passa pelo STF

A medida tinha como objetivo acelerar o julgamento final, marcado para começar na próxima quinta-feira

Marconi Lima
Publicado em 22/08/2016 às 08:10Atualizado em 16/12/2022 às 17:38
Compartilhar

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, instância máxima no processo de impeachment, negou um pedido dos advogados de acusação para impugnar duas testemunhas apresentados pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff. A medida tinha como objetivo acelerar o julgamento final, marcado para começar na próxima quinta-feira (25).

Os advogados de acusação queriam que o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o jurista Geraldo Prado fossem impedidos de prestar depoimento porque eles não teriam nenhuma relação com o processo. Lewandowski, porém, afirmou que segundo o Código de Processo Penal, "toda pessoa poderá ser testemunha", a menos que esteja "em face de circunstâncias ou defeitos que a tornem suspeita ou indigna de fé".

O presidente do STF também negou o pedido da acusação para que o jurista Hélio Bicudo participasse por teleconferência do julgamento, já que ele não está bem de saúde e não poderá viajar a Brasília.

Em outra decisão, Lewandowski também negou o pedido da defesa de Dilma para que fossem convocados peritos para prestar novos esclarecimentos.

Na avaliação do ministro, as questões que a defesa quer que sejam respondidas agora poderiam ter sido formuladas na comissão especial que tratou do impeachment.

Lewandowski ainda tem que se manifestar sobre um recurso e requerimentos que têm como objetivo anular o processo de impeachment.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por