Sindemu aguarda posição da PMU a sobre aumento dos professores

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Adislau Leite, presidente do Sindemu, vai buscar explicações da Prefeitura e da Câmara sobre o impasse

Sindemu (Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba) aguarda posicionamento da Prefeitura na segunda-feira (30) sobre a situação do reajuste salarial da categoria. O projeto do reajuste seria votado esta semana na Câmara de Vereadores, mas recebeu parecer de inconstitucionalidade e foi retirado da pauta de votação. Professores ameaçam paralisações e greve para cobrar agilidade na aprovação da proposta.

O presidente do Sindemu, Adislau Leite, explica que uma reunião está programada na segunda-feira entre a equipe da Prefeitura e os representares da Câmara Municipal para discutir o impasse em relação ao reajuste dos professores.

Conforme o líder sindical, continua em estudo a possibilidade de deflagrar greve, caso exista resistência ou atraso na aprovação do reajuste pela Câmara. “Já foi muito dolorido para a categoria não ter o reajuste [de 11,36%] do piso [nacional do magistério]. É impensável não ter direito nem a esse percentual menor [de 2,93%]. A negativa do índice somente poderá significar greve e paralisações”, posiciona.

O sindicato analisa agendar nova assembleia com os professores municipais para colocar em votação a proposta de interromper as atividades, mas a medida dependerá do resultado da reunião na próxima semana. “Esperamos que o bom senso prevaleça e o reajuste não tarde”, argumenta.

Adislau também reitera que o posicionamento da equipe jurídica da Câmara contraria o entendimento da Procuradoria Geral do Município e do próprio departamento jurídico do sindicato, já que ambos aprovaram o acordo para concessão de parte do reajuste do piso nacional do magistério aos professores. Além disso, o sindicalista pondera que, após o dia 5 de abril, a lei eleitoral permite o reajuste do índice de inflação do próprio ano e o percentual de 2,93% atende ao critério legal.

A negociação salarial foi encerrada no fim de abril, sendo aceito pelos educadores o reajuste salarial de 2,93% e aumento de R$ 45 no tíquete. Até o momento os professores só receberam o acréscimo no vale-alimentação.