POLÍTICA

Funcionários acatam decisão da Justiça e retornam ao trabalho

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água de Uberaba recebeu comunicado da Justiça na manhã de ontem

Geórgia Santos
Publicado em 26/05/2016 às 22:33Atualizado em 16/12/2022 às 18:43
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Funcionários do Codau acataram decisão judicial e retornaram ao trabalho ontem. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água de Uberaba (Sindae) recebeu o comunicado da Justiça na manhã de ontem, quando foi lido e repassado aos trabalhadores, que logo em seguida voltaram às atividades normais.

O envolvimento judicial no movimento foi visto pelo sindicato como desnecessário. De acordo com o presidente Jasminor Ferreira da Costa, a greve foi realizada somente agora pelo fato de a categoria ter esperado há meses a conclusão da negociação. “Não precisava ter chegado a está situação. Realizamos um movimento pacífico, seguindo todas as determinações. E já que a nossa greve foi questionada, também pretendemos questionar as ações do Codau e vamos solicitar que seja feita uma auditoria”, destaca Jasminor.

De acordo com o assessor jurídico do Sindae, advogado Frederico Fortes, apesar de não concordar, o grupo cumpriu a decisão judicial e retornou ao trabalho. No entanto, ele manifesta a disposição da categoria de recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. “O nosso interesse é manter o movimento de greve. Vamos analisar o posicionamento da juíza Régia Ferreira e adotar as medidas. Entendemos que não foi uma decisão acertada, pois o sindicato não foi ouvido para que fosse adotada essa medida, além disso, não existe serviço que não esteja sendo prestado, o sindicato sempre se colocou à disposição da diretoria para negociar um efetivo para atender às demandas da cidade”, explica.

Por sua vez, o presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, entende que é normal que a autarquia busque a Justiça. “Durante quatro meses realizamos reuniões para negociar as reivindicações e, assim que falaram em greve, dissemos a eles que iríamos questionar essa medida judicialmente. Por isso, acho normal, assim como entendo que é natural que recorram. O que não podemos achar é que a greve vai fazer com que as decisões sejam tomadas na pressão”, explica Luiz Neto, ressaltando que a maioria dos servidores não aderiu ao movimento, estes fizeram com que o sistema funcionasse sem nenhum prejuízo à população, a não ser quanto às manutenções e ligações que estavam suspensas.

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