POLÍTICA

2º dia de paralisação foi de protesto e negociação sem acordo

O movimento continua sem atingir o centro de reservação e apenas estão parados os trabalhadores do setor operacional

Geórgia Santos
Publicado em 25/05/2016 às 22:34Atualizado em 16/12/2022 às 18:44
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Funcionários do Codau realizaram mais um dia de greve ontem. O movimento continua sem atingir o centro de reservação e apenas estão parados os trabalhadores do setor operacional. Na manhã de ontem a manifestação foi realizada em dois pontos: além do Centro Operacional, na avenida Nenê Sabino, os grevistas também se concentraram no pátio do prédio administrativo da autarquia, na avenida da Saudade.

Sem avanços nas negociações, a categoria está insatisfeita com o posicionamento do Codau sobre as reivindicações. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água de Uberaba (Sindae), Jasminor Ferreira da Costa, os trabalhadores estão indignados com que foi dito pelo presidente do Codau, Luiz Neto, de que esta é uma greve fora de hora. “O movimento está acontecendo agora porque ficamos por meses realizando reuniões e não houve avanço”, diz.

Assim, na manhã de ontem aconteceu mais uma reunião de negociação entre trabalhadores e diretoria. De acordo com o presidente do Codau, foi um encontro de cerca de duas horas, em que foi possível explicar as razões da autarquia em não poder atender às solicitações dos funcionários, que é um reajuste de 11% ou uma carga horaria semanal de 30 horas.

“Nestes últimos quatro meses sempre deixamos claro ao sindicato sobre a incapacidade de a empresa oferecer o que estão reivindicando. Voltamos a dizer a eles o que podemos oferecer, que é o reajuste de 31% no tíquete-alimentação, um benefício que pode recompensar a perda salarial, que não está tendo resposta esse ano. Além disso, reafirmamos aos sindicalistas a questão envolvendo a hora trabalhada de 40 horas para 36 horas e das equipes que fazem 30 horas para 27 horas”, explica Luiz Neto.

O presidente destaca ainda que foi feita uma nova proposta que depende da aprovação do Ministério do Trabalho, de que em cinco dias seriam cumpridas 7 horas por dia, chegando a 35 horas. Porém, Guaritá afirma que os sindicalistas insistiram em reduzir a carga horária de 40 horas para 30 horas. “Dissemos a eles que desta forma significa que o trabalhador teria três meses de férias por ano, além de um mês conforme legislação. E, nessa situação em que o país se encontra, isso traria grande dificuldade para o Codau”, explica Luiz Neto.

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