POLÍTICA

Sindicalista reafirma ser contra compra de imóvel pelo Ipserv

O presidente do SSPMU reiterou que a entidade é contra a aquisição do imóvel onde hoje funciona o Ipserv

Marconi Lima
Publicado em 29/04/2016 às 23:35Atualizado em 16/12/2022 às 19:06
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O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU), Luís Carlos Santos, reiterou que a entidade é contra a aquisição do imóvel onde hoje funciona o Instituto dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (Ipserv). Santos, que havia se manifestado anteriormente no plenário da Câmara de Vereadores, disse que, após ouvir a categoria que representa, concluiu que o Ipserv não tem necessidade de adquirir o imóvel onde hoje funciona sua sede para cuidar das questões previdenciárias dos trabalhadores.

De acordo com o presidente do SSPMU, o Ipserv possui um valor considerável em conta bancária, que serve única e exclusivamente para a aquisição de imóvel ou construção de uma sede própria e, portanto, não pode ser utilizado para qualquer outra finalidade. “Pode-se adquirir com calma e cautela um imóvel ou terreno para construção de uma sede moderna, com acessibilidade aos usuários que, em sua grande maioria, sofrem com doenças oriundas do peso da idade, já que estão aposentados”, frisou Santos.

Para Santos, o interessante para a categoria é que os gestores atuais do Ipserv busquem junto ao prefeito Paulo Piau (PMDB) a doação de um terreno para o instituto, o que não geraria ônus, e nele construísse uma sede moderna, aconchegante e confortável ao servidor e que tenha capacidade de expansão na medida em que seja necessário o seu crescimento. “Quando o presidente do Ipserv, Ney Corrêa Filho, diz que o imóvel que abriga a atual sede do órgão se encontra adaptado aos portadores de necessidades especiais, que tem acesso pelo estacionamento do prédio (rua Major Eustáquio), e que todo atendimento ao público externo é realizado no andar térreo – funcionando no andar superior somente a área administrativa interna, não necessitando de utilização de escadarias pelos usuários –, se esquece que o instituto está realizando um concurso público e poderá credenciar um portador de necessidades especiais que precisará de acessibilidade ao piso superior para exercer seu trabalho com dignidade”, frisou Luís Carlos.

Ele disse ainda que o prédio, ao estar inventariado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Uberaba (Comphau) e, portanto, impossibilitado de alterações em sua arquitetura na parte frontal, torna-se mais dificultosa a venda posterior deste imóvel, caso seja necessário. “Lembrando ainda que o imóvel é antigo e que possui material de construção em adiantado estado de depreciação, o que poderá, num futuro próximo, exigir uma reforma substancial que causaria um gasto enorme com estas obras”, ressaltou.

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