POLÍTICA

Vereadores ganham mais prazo para a análise de possíveis mudanças de partido

Ao sancionar o projeto de lei da reforma eleitoral, a presidente Dilma Rousseff (PT) manteve o artigo aprovado no Congresso

Marconi Lima
Publicado em 04/10/2015 às 15:55Atualizado em 16/12/2022 às 21:58
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Ao sancionar o projeto de lei da reforma eleitoral, a presidente Dilma Rousseff (PT) manteve o artigo aprovado no Congresso Nacional que determina que, para concorrer às eleições, o candidato deverá estar com a filiação partidária deferida pela legenda no mínimo seis meses antes da data da eleição. Até então a troca teria que acontecer um ano antes do pleito.

Com isto, a movimentação pela troca partidária entre os vereadores de Uberaba agora entra em “marcha lenta”. Alguns parlamentares agora devem aproveitar o tempo até o próximo ano para decidir se permanecem onde estão ou se procuram novo abrigo. O vereador Kaká Se Liga (PSL), até então dado como certo no PR, diz que vai aguardar o prazo determinado pela lei para então decidir se permanece no PSL ou procura nova legenda. “Tenho vontade de ir para o PR, mas agora tenho mais tempo para analisar. Não descarto nem a possibilidade de permanecer no PSL”, admitiu Kaká. Ele adiantou que fará um trabalho conjunto com os parlamentares do PR na Câmara com os vereadores Denise Max e Samuel Pereira. “Eu sou muito ligado ao deputado federal Aelton Freitas (PR) e quero fazer esse trabalho de bancada. Acredito que mais um ou dois vereadores também devem aderir. Tentei isso em outra oportunidade, com outros parlamentares, mas infelizmente não deu certo”, lembrou Kaká.

Borjão (DEM) também admite a possibilidade de deixar o Democratas e migrar para o PR, onde já estão Denise e Samuel. Mas ele também pretende aproveitar o tempo que a legislação disponibiliza para analisar o cenário político.

João Gilberto Ripposati (PSDB), que já anunciou que deixará o ninho tucano, quer uma legenda sob a liderança do deputado federal Marcos Montes (PSD), com quem o vereador diz ter uma história política.

O presidente da Câmara, Luiz Dutra (SD), é só elogios ao PMDB, a quem ele classifica como o maior partido do Brasil e com o qual tem grandes afinidades. “Eu devo tomar uma decisão em breve”, garantiu Dutra. O vereador já é dado como certo no PMDB.

Afrânio Cardoso (Pros) já anunciou que deixará o atual partido e que negociava com o PRTB estadual. Aliás, Cléber Cabeludo (Pros) também admite que pode deixar a legenda à qual está filiado e procurar outro partido.

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