POLÍTICA

Gasoduto deve ser o que viabiliza a fábrica, diz secretário estadual

Secretário estadual Altamir Rôso diz que ramal do gasoduto a ser escolhido deve ser o que viabiliza a planta de amônia no Distrito Industrial 3

Geórgia Santos
Publicado em 02/10/2015 às 11:17Atualizado em 16/12/2022 às 22:00
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Foto/Neto Talmeli

Altamir Rôso, secretário de Desenvolvimento Econômico, diz que o importante agora é viabilizar a fábrica de amônia

Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso diz que ramal do gasoduto a ser escolhido deve ser o que viabiliza a planta de amônia no Distrito Industrial 3.

Em meio às discussões em busca de investidores privados para a fábrica de amônia, Altamir não arrisca dizer qual seria neste momento a melhor opção de gasoduto, apenas afirma que deverá ser escolhida a mais viável. “Temos três opções: gasoduto da TGBC de São Carlos, o de Ribeirão Preto e a opção do gasoduto mineiro, a partir de Queluzito. Todas elas estão em estudo e nem uma foi descartada. O mineiro, apesar de ser mais caro, tem um ponto positivo, pois cria um eixo de desenvolvimento em todo o Estado. A opção mais barata é de Ribeirão Preto, de R$250 milhões, e o da TGBC, cujo custo é de cerca de R$500 milhões. Porém, em meio a estas opções, é preciso ter o foco na planta de amônia, e o duto mais viável será adotado”, explica Altamir.

Contudo, o secretário diz que se for escolhida a opção via São Paulo, não há impedimento de que no futuro o gasoduto mineiro seja viabilizado. Ele explica que a malha de gasodutos no país é pequena e insuficiente e logo será necessário ter uma malha maior. Altamir afirma que esse é um projeto para ser implantado em médio e longo prazos.

Quando questionado sobre o que realmente trava a construção da planta de amônia e a chegada do gasoduto em Uberaba, o secretário explica que estes são investimentos complexos, que precisam passar por uma engenharia financeira e planejamento técnico. “Porém, o grande problema que tivemos foi a situação envolvendo a Petrobras. As atividades para a construção da planta foram interrompidas, entrando em período de hibernação, como alega a estatal. Portanto, foi isto que impactou. Se a planta estivesse em andamento normal, com certeza já teria dado solução para situação do gasoduto”, explica o secretário. Altamir afirma que o primeiro desafio agora é viabilizar a continuidade da planta de amônia, que deve ser via setor privado, conforme a própria Petrobras já sinalizou.

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