Paulo Piau (PMDB) afirma que a nota esclarece que “quem realmente precisa tomar atitude”, viabilizando a obra do gasoduto, conforme comprometido em protocolo, é o governo de Minas Gerais.
Em relação ao custo-benefício do projeto, o prefeito afirma que produzir fertilizantes não é um negócio atrativo para a iniciativa privada, o que leva o país a importar 70% do produto. “Por isso que o governo está entrando neste negócio. Porque podia ser da iniciativa privada se fosse atrativo, mas é claro que tem que ter desdobramento agora. Então, esta atratividade para a iniciativa privada é pequena e temos que buscar a solução”, disse. Piau lembra também que produtos importados, como o fertilizante, são isentos de ICMS, enquanto o produzido aqui paga o imposto. O que leva a uma competição desleal.
Ele também diz que, com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, vai iniciar um movimento para discutir a questão da cobrança de impostos para a indústria brasileira e a isenção de impostos para produtos importados junto ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior. “Esta falta de incentivo à indústria nacional não atinge apenas o segmento de fertilizantes. Temos indústrias querendo implantar seus negócios em Minas Gerais e em Uberaba que questionam esta situação e seguram seus investimentos devido a este fator. Outra questão é que estamos em um período de retração econômica, que impacta nesta situação, afetando não só o setor de fertilizantes, mas todo o segmento industrial”, afirma.