Secretaria de Saúde confirma caso suspeito de chikungunya na cidade

Uberaba tem uma suspeita de febre chikungunya em investigação. O caso é referente a um homem de 62 anos, atendido por médico particular na semana passada. A coleta de exames foi realizada na última quinta-feira (14) e o material será encaminhado hoje para análise da Funed, em Belo Horizonte.

O secretário municipal de Saúde, Marco Túlio Cury, explica que o paciente teve diagnóstico inicial confirmado para dengue, mas começou a apresentar dor nas articulações. Além do sintoma típico da febre chikungunya, o paciente também relatou ter passado quase um mês na Bahia – Estado com grande incidência da doença. Com isso, o protocolo de atendimento exigia a realização dos exames para a febre chikungunya. Cury ressalta que o paciente está em observação domiciliar, aguardando o resultado dos exames. “Ele está em casa e passa bem. Não apresenta mais febre, apenas dor nas juntas”, completa.

De acordo com o titular da Saúde, o caso já foi notificado ao Estado. O Centro de Controle de Zoonoses também foi acionado na semana passada e realizou as ações de bloqueio do mosquito transmissor na área próximo à residência do paciente. Cury pondera que Uberaba teve outras três suspeitas de febre chikungunya este ano, mas todas foram descartadas. “Torcemos para que este caso também seja negativo”, afirma.

Até agora, Minas Gerais tem dois casos confirmados de febre chikungunya. Um foi importado da Colômbia e ocorreu em mulher de 27 anos, residente em Viçosa. O outro foi importado provavelmente da Bahia e ocorreu em uma mulher de 41 anos, residente em Belo Horizonte. Oito casos ainda estão em investigação, inclusive a suspeita de Uberaba. Outros 14 foram descartados, segundo o último balanço epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde.

O combate à febre chikungunya segue as mesmas diretrizes do controle á proliferação do mosquito da dengue. Por isso, é importante que a população intensifique os cuidados para manter as caixas-d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados; colocar as garrafas com a boca para baixo; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; manter a lixeira fechada; colocar areia nos pratos das plantas, entre outras ações, para não permitir o acúmulo de água limpa e parada.